segunda-feira, 31 de outubro de 2011

“QUE É O HOMEM?” Sl 8.4 ( ANTROPOLOGIA )


há séculos, Sócrates, filósofo grego de grande projeção em nossos dias disse: “ Conhece-te a ti mesmo ”. O homem sempre se preocupou em conhecer algo sobre si mesmo: sua origem, a razão de sua existência, seu destino, etc. A Bíblia ensina que Deus fez cada criatura segundo a sua espécie. Ele criou as várias espécies e as deixou para que se desenvolvessem e progredissem segundo as leis do seu ser. O homem se distingui das criaturas inferiores. O Senhor tem um plano especial para cada criatura, especialmente para o homem, a coroa da sua criação. Quem é o homem? A Bíblia diz que o homem é criatura de Deus, feito sua imagem e semelhança, eterno, e não um simples animal racional. É fruto do poder criador de Deus e não conseqüência da evolução de células vivas, como ensinam os evolucionistas. Deus o criou quando não havia ser semelhante na terra. Muito embora o gênero humano seja frágil do ponto de vista físico relativo a outros animais, sua tríplice constituição torna-o, entretanto, infinitamente superior, pois nela habita a alma consciente que clama pela comunhão com Deus. O homem, na verdade, tem um corpo feito do pó da terra, mas Deus soprou nas narinas o sopro da vida; dessa maneira dotou-o de uma natureza capaz de conhecer, amar e servir a Deus. Por causa dessa imagem divina todos os homens são, por criação, filhos de Deus. Mas, desde que essa imagem foi manchada pelo pecado, os homens devem ser recriados ou nascidos de novo para que sejam em realidade filhos de Deus.  

A BÍBLIA AFIRMA QUE DEUS CRIOU O HOMEM
 - A Bíblia diz: “ E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra” ( Gn 2.7 ). Esta afirmativa soberana faz cair por terra, todas as teorias materialistas e panteístas que se baseiam em hipóteses e suposições infundadas. O homem apareceu no cenário deste mundo pela poderosa palavra de Deus. Jesus falou disto dizendo: “ Aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez” ( Mt 19.4 ) e falou ainda “...desde o princípio da criação Deus os fez” ( Mc 10.6 ). O homem tem, desta maneira, Deus como a sua origem, e não é descendente de algum macaco dos tempos passados. Deus criou o homem com propósitos específicos e definidos: para a sua glória ( Is 43.7; 60.21 ), para satisfação de sua vontade soberana ( Ef 1.5,5,9; Ap 4.11) e para honra especial de seu filho Jesus, o restaurador de todas as coisas. ( Cl 1.16; Hb 2.10 )    
O HOMEM COMO IMAGEM DE DEUS
O conceito de imagem de Deus é o coração da antropologia cristã. Precisamos entender bem este conceito. Em Gênesis 1:27 diz que Deus fez o homem a sua imagem e semelhança, mas esta semelhança é física como muitos acreditam ser, que Deus tem um corpo semelhante ao do homem, com duas pernas, dois braços, olhos, nariz, coração, cabelo, etc., Deus sendo Espírito teria uma aparência semelhante ao corpo físico do homem ?. Antes de afirmarmos o que é a imagem de Deus, explica­remos resumidamente o que ela não é. A imagem de Deus não é uma semelhança física - opinião esta abraçada pelos mórmons e por Swedenborg. A Bíblia declara que Deus, que é Espírito onipresente, não pode ser limitado a um corpo físico (Jo 1.18; 4.24; Rm 1.20; Cl 1.15; 1 Tm 1.17; 6.16). O Antigo Testamento utiliza, de fato, termos como "o dedo de Deus" ou o "braço de Deus" para expressar o seu poder. Também fala de suas "asas" e "penas" para expressar o seu cuidado protetor (SI 91.4). Esses termos, porém, são antropomorfismos, figuras de linguagem empregadas para retratar algum aspecto da natureza ou do amor de Deus.107 Deus advertiu Israel de que não deveria fazer imagens para adorar, pois quando Ele falou ao seu povo, no Horebe (monte Sinai), não foi vista "semelhança nenhuma" (Dt 4.15). Qualquer forma física seria contrária ao que Deus realmente é.
Outro erro, talvez uma versão moderna da mentira da serpente em Gênesis 3.5, é que a imagem de Deus faz dos seres humanos "pequenos deuses".108 Certamente, "a exegese e a hermenêutica sadias são, e sempre serão, o único antído­to eficaz contra muitas doutrinas 'novas', a maioria das quais não passam de heresias antigas". 109
Identificadas as posições a serem evitadas, atentemos para o conceito bíblico. Vários textos do Novo Testamento oferecem alicerce à nossa definição de imagem de Deus na pessoa humana. Em Efésios 4-23,24, Paulo relembra aqueles crentes de que foram ensinados assim: "Que vos renoveis no espírito do vosso sentido, e vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santida­de". Em outro trecho, o apóstolo diz que a razão de fazermos escolhas morais apropriadas está em nos vestirmos do novo homem, "que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou" (Cl 3.10).
Esses versículos indicam que a imagem de Deus pertence à nossa natureza moral-intelectual-espiritual. Explicando melhor: a imagem de Deus na pessoa humana é algo que somos, e não algo que temos ou fazemos. Esta opinião está em perfeito acordo com o que já estabelecemos como propó­sito de Deus na criação da humanidade. Primeiro: o homem foi criado para conhecer, amar e servir a Deus. Segundo: relacionamo-nos com outros seres humanos e temos a opor­tunidade de exercer o domínio apropriado sobre a criação de Deus. A imagem de Deus em nós ajuda-nos a fazer exata­mente essas coisas.
O pensamento de que o homem tem a imagem e semelhança de Deus no sentido físico é muito antigo, nos tempos do Apóstolo Paulo o mesmo já encontrou esta dificuldade (Atos 17:28 a 30), na verdade o homem foi criado a imagem e semelhança de Deus, e assim a possui até os nossos dias ( I Co 11:7 ), mas isto se refere aos traços morais e intelectuais do homem e de Deus , por exemplo:
 O Homem foi criado justo
Deus é justo
O Homem foi criado obediente
Deus vela pela sua palavra para que se cumpra
O Homem foi criado sem pecado
Deus é santo
O Homem foi criado em amor
Deus é o amor
O Homem foi criado com a capacidade de se arrepender
Deus se arrepende
O Homem foi criado misericordioso
Deus é misericordioso
O Homem foi criado com a capacidade de perdoar
Deus nos dá o seu perdão
Wiley, chamando nossa atenção à natureza específica da imagem de Deus, distingue entre a "imagem natural ou essencial de Deus no ser humano" e a "imagem moral ou incidental de Deus que existe no ser humano".110 Com "ima­gem natural de Deus" queremos dizer o que é essencialmen­te humano nos seres humanos e que, portanto, os distingue dos animais. Isto inclui a espiritualidade, ou a capacidade de reconhecer e ter comunhão com Deus. Além disso, Colos-senses 3.10 afirma que a imagem de Deus inclui o conheci­mento, ou o intelecto, por meio do qual temos a capacidade incomparável de manter comunicação inteligente com Deus e uns com os outros - com uma qualidade totalmente desco­nhecida no mundo animal. 111
Somente os seres humanos, na criação de Deus, pos­suem a virtude da imortalidade. Mesmo depois de rompi­da a comunhão entre Deus e a humanidade, na Queda (Gn 3), a cruz de Cristo provideciou meios que possibili­tam a comunhão com Deus por toda a eternidade. Final­mente, segundo o contexto de Gênesis 1.26-28, a imagem de Deus inclui, sem dúvida, um domínio provisório (com a responsabilidade de cuidar devidamente) sobre as cria­turas da Terra.
A respeito da imagem moral de Deus nos seres huma­nos, "Deus fez ao homem reto" (Ec 7.29). Até mesmo os pagãos, que não possuem conhecimento da lei escrita de Deus, conservam uma lei moral escrita por Ele em seus corações (Rm 2.14,15). Em outras palavras, somente os seres humanos possuem a capacidade de sentir o que é certo e errado, bem como o intelecto e a vontade necessá­rios para escolher entre eles. Por esta razão, os seres hu­manos são chamados livres agentes morais. Diz-se tam­bém que possuem autodeterminação. Efésios 4.22-24 pa­rece indicar que a imagem moral de Deus, embora não completamente erradicada na Queda, foi afetada negati­vamente até certo ponto. Para ter restaurada a imagem moral "em verdadeira justiça e santidade", o pecador pre­cisa aceitar a Cristo e se tornar uma nova criação.
                     DEUS PÔS A ETERNIDADE NO CORAÇÃO DO HOMEM
- Deus é Eterno ( Jr 10.10 ), pôs a eternidade no coração do homem ( Ec 3.11 ). A Bíblia diz: “ Deus soprou em seus narizes o fôlego de vida e o homem foi feito alma vivente” ( Gn 2.7 ). Assim somos da sua geração ( At 17.28 ). Todo homem é portanto portador de eternidade dentro de si. A sua alma não pode morrer, ( Mt 10.28 ) e o seu espírito é incorruptível ( 1 Pe 3.4 ). Somente o corpo do homem é mortal, porém ressuscitará um dia ( At 24.15, Jo 5.28,29 ).
DEUS CRIOU O HOMEM COM LIVRE ARBÍTRIO
- Deus que criou o mundo conforme sua vontade ( Ap 4.11 ), criou o homem com livre arbítrio. O homem possui assim liberdade de escolha, inclusive tem liberdade de obedecer ou não ( Dt 30.19; Is 56.4; Lc 10.42 ).
DEUS CRIOU O HOMEM COM O PODER DE DOMÍNIO
- Deus, o supremo governo, atribuiu ao homem uma posição de domínio sobre a criação. Leia Gênesis 1.28,29. Depois que o mal havia entrado no mundo, Deus disse: “ O pecado jaz à porta e para ti será o seu desejo, e sobre ele DOMINARÁS ”  ( Gn 4.7 ).
A TRIPLICIDADE DO HOMEM
“QUE É O HOMEM?” ( Sl 8.4 ). Esta pergunta do salmista tem sido alvo de muitas pesquisas, através de tempos, da parte de filósofos, cientistas, teólogos e outros. Quando o Rei Davi meditou sobre este problema, disse: “ Eu te louvarei, por que de um modo terrível  e tão maravilhoso fui formado ” ( Sl 139.14 ). É realmente um assunto interessante estudar o que a Bíblia ensina sobre o homem. Podemos definir e subdividir este assunto de várias maneiras: Como o tabernáculo no deserto era dividido em três partes, assim o homem também o é. O pátio do tabernáculo representa a parte externa e visível do homem, que é o seu corpo, enquanto o lugar santo, que não se podia ver de fora, representa a alma; e o lugar santíssimo, representa o espírito do homem. A Bíblia subdivide o homem em duas partes ( Ver: DEUS CRIOU O HOMEM COM ALMA E ESPÍRITO ).
A) O CORPO DO HOMEM
O corpo do homem foi formado por Deus do pó da terra ( Gn 2.7 ) isto é, da mesma terra em que vivemos. Através da análise química, sabemos que o corpo humano consiste de vários compostos, como ferro, açúcar, sal, carbono, iodo, fósforo, cálcio, etc.., do valor comercial de mais ou menos R$ 25,00. Porém o valor real do corpo está na sua alta finalidade de ser a morada, o tabernáculo em que habitam a alma e o espírito do homem ( 2 Pe 1.14,15; 2 Co 5.1,4 ). O corpo humano conserva a vida enquanto o espírito e alma nele permanecem. Quando o espírito ( Ec 12.7; Tg 2.26 ), e a alma ( At 20.9,10; 1 Rs 17.20-22 ), deixam o corpo, ele morre. O corpo, por ser um produto da Palavra de Deus, feito à sua semelhança , não será aniquilado, mas ressuscitará               ( Jo 19.26 ). Outra afirmação de importância é que o corpo foi por Deus determinado para ser templo do Espírito Santo ( 1 Co 6.20 ).
B) A ALMA DO HOMEM
A alma junto com o espírito formam o “ homem interior ”. A parte imaterial do homem. Embora a alma e o espírito estejam inseparavelmente unidos tanto dentro do corpo como fora dele, existe uma diferença entre eles. A Bíblia diz que “ a palavra de Deus é viva... e penetra até a divisão da alma e do espírito ”  ( Hb 4.12 ).
A alma é o órgão que orienta a vida do corpo. A alma estabelece o contato com o mundo em redor, enquanto o espírito é o órgão do homem que lhe dá a possibilidade de ter relacionamento com Deus.
A alma é a sede do SENTIMENTO.  A Bíblia diz: “ a minha alma tem sede de Deus ” ( Sl 42.2 ), “ a minha alma se alegra ”               ( Sl 35.9 ), “ a minha alma está quebrantada de desejar ” ( Sl 119.20 ). É com a alma que podemos amar a Deus ( Mt 22.37). A alma também aborrece ( 2 Sm 5.8; Jr 14.19 ) e fica triste e com amargura ( 2 Rs 4.27 ).


A alma é a sede do intelecto. Com as suas  faculdades: pensamento, entendimento e saber ( Sl 139.14 ). A vontade tem também na alma a sua sede. È a alma que quer ( Jó 23.13 ). A alma também é o centro do temperamento, pois nela está a índole. À alma pertencem também os desejos e as paixões em relação à vida natural a e física ( Lc 12.19 ;  Ap 18.14 ). A Bíblia fala da salvação da alma. ( Tg 5.20 ) “ Que daria o homem pelo resgate de sua alma? ” ( Mc 8.37 ) ou  “ que aproveitaria ao homem ganhar o mundo todo e perder sua alma? ” ( Mc 8.36). Devemos, portanto, encomendar as nossas almas a Deus, como ao fiel Criador, fazendo o bem  ( 1 Pe 4.19 ).
C) O ESPÍRITO DO HOMEM
O espírito é a parte espiritual, invisível no homem. Que juntamente com a alma, compõem o homem interior. Ele é o órgão no homem que , como uma janela aberta para o céu, lhe dá condições de sentir a realidade de Deus e da sua palavra  ( 1 Co 2.10,12 ). Eis o que distingue o homem de qualquer outra criatura: só o homem, foi criado conforme a imagem de Deus. O espírito do homem é a sede das suas relações com Deus “ O espírito do homem é a lâmpada do Senhor ” ( Pv 20.2 ). Por isto a Bíblia muitas vezes usa “ coração” ( Sl 51.10), como sinônimo de “ espírito”. “ Era um só coração e a alma da multidão dos que criam” ( At 4.32 ).
O espírito do homem não crente é morto. Isto é, separado de Deus, inativo ( Ef 2.15; Lc 15.24,32 ). Ele é dominado pelos seus pecados e concupiscências ( Ef 4.17-22 ), sem possibilidade de ver a glória de Deus ( 2 Co 4.4 ).
Na salvação o espírito do homem é vivificado ( Ef 2.5 ). Um despertamento começará no seu espírito ( Ed 1.1 ) quando o Espírito Santo o convencer do seu pecado, e da justiça e do juízo de Deus ( Jo 16.8-10 ). Quando o homem aceita a Jesus como Salvador, Ele que é vida ( Jo 14.6 ) lhe dá a vida eterna ( Rm 6.23 ), “ e o Espírito testifica com o nosso espírito de que somos filhos de Deus ”  ( Rm 8.16 ). Agora “ tudo se fez novo...” ( 2 Co 5.17). O espírito do homem vivificado pode, agora, ver a glória de Deus, por que o véu que antes o impedia foi tirado ( 2 Co 3.16 )  o seu coração se tornou limpo, e pode ver a Deus  ( Mt 5.8 ), o invisível ( Hb 11.27 ).
Uma das faculdades mais importantes do espírito do homem é a sua CONSCIÊNCIA ( Rm 2.15,16 ). Que é a janela no homem, pela qual Deus olha para o interior dele. A consciência é um “ espião ” de Deus que persegue o homem quando ele peca, mas que lhe fala com uma voz elogiosa quando faz bem.
  
CONCLUSÃO

O homem nunca foi resultado de um processo evolutivo e mentiroso, a Bíblia é a única prova incontestável da origem do homem, por mais que cientistas queiram desmentir esta informação, nunca conseguiram pois a Bíblia nos outorga indícios suficientes para crermos que o homem foi feito a imagem e semelhança de seu Criador. Um cientista de renome chamado Darwin em uma de suas teses quis comprovar a origem do homem, dizendo que o mesmo evoluiu de uma descendência do macaco, mas sendo o macaco um animal irracional, um ser dicotômico ( possuem apenas corpo e alma), ou seja,  não possue espírito, como se explica o racionalismo e a tricotomia do homem ( corpo, alma e ESPÌRITO ), nem um ser vivo além do homem possue o espírito e é racional,  são essas e outras mentiras que Satanás inventa para descredibilizar as maravilhas, as obras e a  soberania de Deus, o Criador de todas as coisas.


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O que você anda vendo? Diga não a pornografia


A impureza moral sempre foi uma causa para a queda de lideres cristãos, mas nunca foi o problema que é hoje em dia . O ataque na família e no relacionamento conjugal nunca foi tão intenso.
O mundo ensina uma moralidade que aceita o adultério, a fornicação, e o homossexualismo. Os pecados que nos séculos passados destruíram  nações e civilizações, são agora glorificados como  os novos  e Liberati vos  estilos de vida. Em alguns países, a literatura obscena encontra-se à  venda em tantos lugares que até as crianças inocentes podem comprá-la.
Um dilúvio de impureza moral veio sobre a terra. A profecia de Paulo, de que os homens perderiam a afeição natural nos últimos dias, foi cumprida.
Uma grande parte do mundo ridiculariza o casamento e prega a coabitação e a promiscuidade sexual. Ímpios  homens  dos  meios de comunicação retratam a  imoralidade sexual como sendo  normal.  A historia e a bíblia mostram que  o marido  e a esposa vivendo em fidelidade conjugal é a única maneira normal de se viver.
O QUE É PORNOGRAFIA?
Essa palavra portuguesa vem do grego porne, prostituta, + graphein, escrever. Referem-se a publicações, filmes e fotografias cujas mensagens básicas são questões sexuais lúdicas, com a exploração do corpo feminino ou masculino para propósitos sensuais. A pornografia pode constituir em literatura licenciosa.
EXCITAÇÃO SEXUAL
A excitação sexual do varão pode torna-se muito forte somente pela vista, fato esse que tem sido explorado a um ponto em que vastas indústrias de publicações, fotografia  e filmes tem sido organizada para alimentar esse apetite.  A pornografia tem sido usada até mesmo na venda de bebidas, carros, em propagandas etc.
CLASSIFICAÇÕES DA PORNOGRAFIA.
O tipo mais inocente de pornografia é a chamada “suave”, com  exibição de nudez humana, mas sem retratar o ato sexual propriamente dito. A pornografia “atrevida” é aquela que além de exibir o ato sexual entre seres humanos, também há  bestialidade( sexo com animal), acompanhados por toda espécie de ilustração pervertida e descrição  verbal. Cenas  de estrupos e assassinato são ali demonstradas; e, presumivelmente, algumas dessas cenas não são teatrais, mas reais. O pior aspecto dessa pornografia explicita seja o envolvimento de crianças, o que é contrario ao bom censo e  as leis de toda ordem.
A PORNOGRAFIA E O CRISTÃO
O crente deve procurar idéias elevadas, conducentes ao desenvolvimento espiritual; mas a pornografia em nada contribui para esse desenvolvimento, mas ao contrario. É importante o crente está atento com o que ele vai preencher a sua mente. A pornografia é totalmente indigesta para a pureza mental. As publicações  pornográficas apelam para as perversões sexuais, para os exageros, para o adultério, para o incesto, para o homossexualismo masculino e feminino. Ora nada disso está de acordo com a vida cristã diária. Paulo mostra-nos o que deve merecer a nossa atenção  e ocupar os nossos pensamentos:
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”. (Fp 4. 8)  
EVITE O ENFRAQUECIMENTO MORAL
Em todo o AT e o NT, os homens de Deus foram admoestados, tanto por palavras como por exemplos, de que deveríamos evitar o enfraquecimento moral. O livro de provérbios repete a seguinte mensagem:  “Qualquer homem que brinca com o pecado sexual é um tolo, falto de entendimento.”  A seguir  veremos exemplos conhecidos de homens que fracassaram por terem se corrompido moralmente.
a.   Os filhos de Eli… trouxeram o julgamento de Deus sobre si mesmo porque pecaram com as mulheres que serviam na entrada do tabernáculo;
b.    Sansão… fracassou e desperdiçou a sua vida por causa da sua fornicação com Dalila; 
c.    Davi… o homem segundo o propósito coração de Deus, sofreu durante toda a sua vida  por causa  do seu adultério com  Batseba. Entre outros
GUARDE OS SEUS PENSAMENTOS
Tome uma decisão positiva e decisiva no sentido de não entreter pensamentos de impureza moral. A bíblia diz: Guarda o teu pensamento com toda diligencia, pois dele fluem as fontes de vida Provérbio 4. 23.
Devemos não somente ter a determinação de permanecermos puros, mas devemos também  colocar uma sentinela nos portões de nossas mentes para mantermos fora os pensamentos impuros. Não podemos impedir que os pássaros voem sobre as nossas cabeças, mas podemos impedi-los de fazer um ninho em nossos cabelos.
Se o inimigo plantar um pensamento impuro em sua mente, rejeite-o imediata e completamente. “Cingi os lobos das vossas mentes”(IPe 1. 13). Isto significa amarrar os pensamentos imorais soltos e exercitar controle sobre eles. Não permita que sua mente se torne uma lata de lixo do diabo. Talvez os pensamentos imorais entrem sem serem convidados, mas você precisa expulsa-los como expulsaria um ladrão ou assassino. Se  alimentarmos pensamentos de impureza, damos  a satanás um terreno que poderá algum dia causar a nossa queda.
Porque do coração[mente] procedem os maus pensamentos…, adultérios, prostituição, … São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos, isso não o contamina.   (Mt 15. 19, 20).
Se você não estiver disposto a fazer este compromisso e não quiser decidir de uma vez por todas a fugir de toda “pornografia e impureza moral”, então não entre na obra do Senhor. 

domingo, 16 de outubro de 2011

"ENTRA NA MINHA CASA, ENTRA NA MINHA VIDA?"


Esta parte da letra da canção também é muito controversa: "Entra na minha casa, entra na minha vida". Por quê? Porque não foi Zaqueu quem convidou o Senhor Jesus para entrar em sua casa. Foi Ele quem ordenou: "Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa" (Lc 19.5).
Imaginemos como teria sido o diálogo entre Zaqueu e sua esposa...
— Olá, querida! Prepare uma refeição para esse homem e seus discípulos.
— Por que você não me avisou que havia convidado os seus amigos para o almoço?
— responde sua esposa, com surpresa.
— Eu não os convidei. Foi este Homem que se convidou! E evidente que, se o episódio tivesse acontecido nos dias
de hoje, Zaqueu teria ligado do celular para avisar a sua esposa... Mas observe que Jesus não precisou do convite de Zaqueu para entrar em sua casa. Ele, como Senhor, entrou na casa desse pecador e declarou: "Hoje veio salvação a esta casa" (Lc 19.9). Ninguém havia explicado a Zaqueu o plano da salvação! Quando ele foi salvo? Quando obedeceu ao Senhor! No instante em que desceu daquela árvore, colocou-se sob o senhorio de Cristo.
Como se vê, o hit em apreço não priori/a a obra que Jesus faz na vida do pecador (cristocentrismo), dando maior atenção ao que o ser humano faz para conseguir o que deseja (antropocentrismo). Ou seja, a composição enfatiza mais a autoajuda do que a Ajuda do Alto. E não é só isso.
Considerando que esse "louvor" tem sido cantado nos templos, pelos salvos em Cristo, pergunto: Por que um verdadeiro adorador, um servo de Deus — alguém que louva a Jesus de verdade, sendo habitação do Senhor — cantaria "Entra na minha vida?" Segundo a Palavra, já somos moradas de Deus (Jo 14.23; 1 Co 6.19,20). O servo de Cristo não precisa pedir para Ele entrar em sua vida, a menos que esteja desviado. E que ninguém diga que isso é licença poética, pois tudo tem limite.
Em resumo, e ao contrário do que é enfatizado na canção em análise, o que se destaca na história do miserável pecador Zaqueu é o fato de ele ter atendido a chamada do Maravilhoso Salvador Jesus Cristo ao descer do sicômoro (Lc 19.6). Ao subir, ele ainda era um pecador perdido. Mas, na descida, encontrou-se de fato com o Salvador e tornou-se um pecador regenerado (Jo 3.3; 2 Co 5.17).
Que os pecadores, à semelhança de Zaqueu, desçam, humilhem-se, a fim de receberem a gloriosa salvação em Cristo (Lc 18.9-14). Quanto a nós, os salvos, os verdadeiros adoradores, em vez de subirmos o mais alto que pudermos, que também desçamos a cada dia, humilhando-nos debaixo da potente mão de Deus (1 Pe 5.6), a fim de que Ele nos ouça e nos abençoe (2 Cr 7.14,15).
Bem, falando em descer, no sentido de se humilhar, você sabia que existem crentes exaltados que fazem questão de dizer aos seus desafetos que a sua vitória tem sabor de mel? É sobre isso que eu quero falar no próximo capítulo.

                                                                                                                                Niterói, agosto de 2009
Ciro Sanches Zibordi, pastor
www.cirozibordi.blogspot.com

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Apocalipse 22. 11, é um encorajamento aos ímpios para que continuem praticando a iniqüidade?


O texto diz:
“Quem é injusto, faça injustiça ainda: e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda. Ap 22. 11”.
João escreve o apocalipse, pensando que a volta de Jesus estava para acontecer em seus dias.  Ele fala dos “imundos…” no grego é ruparos, da raiz rupos, imundícia. Essa palavra significa, na maioria dos casos apenas sujo. Mas, em sentido moral, significa contaminado. Supomos que João tinha em mente principalmente, a idolatria do culto ao imperador, com seus vícios acompanhantes, incluindo a imoralidade sexual que acompanha de perto à idolatria. Roma é apresentado como uma meretriz. João pensava que a segunda vinda de Cristo haveria de apanhá-la desse modo, e que essa volta estava tão próxima que não havia a mínima esperança de que ela se modificasse. Profeticamente a mesma coisa se dará quando o mundo imundo e violento dos dias do anticristo. Seja como for a morte física apanha muitos homens no apogeu de suas imundices.
O que João quis dizer aqui é uma maneira  retórica de dizer: o tempo é tão escasso que não se pode mais esperar que os homens queiram mudar e mudarão do mal para o bem, ou do bem para o mal. Portanto como é obvio não há aqui o encorajamento aos ímpios para que continuem praticando a iniqüidade, e nem há qualquer ensino aqui de que assim tem de ser, necessário.  Querido leitor  estamos vivendo em um mundo marcado pela injustiça, pela imundícia, pela imoralidade e de tantos outros males,.satanás governa esse mundo e o desejo dele é de enganar os escolhidos e a todos os homens.  Jesus não veio ainda buscar a sua igreja mais breve virá, se você vive segundo o que o mundo dita segundo as regras ditada por satanás, eu quero lhe convidar agora a se arrepender e a   entregar a sua vida para Jesus Cristo porque ele pode te salvar. O aceite e venha fazer parte daqueles que em breve irão morar no céu. Assista ao vídeo e faça a sua escolha.

 

domingo, 9 de outubro de 2011

O ESTADO INTERMEDIÁRIO



 O estado intermediário diz respeito à condição dos homens imediatamente após a morte física, e antes da ressurreição. Todos acreditam em um estado intermediário. Visto que a morte nunca é apresentada como uma condição de inconsciência, as almas e os espíritos de todos os homens, por causa deles permanecem cônscios, estão sujeitos a ambos: local e condição. Porem, nem todos os cristãos concordam quanto à condição dos mortos durante este intervalo. Todos reconhecem que ele é diferente da condição daqueles que vivem na terra, e alguns crêem que ele é bem diferente do que será após a ressurreição. O problema com respeito a essa doutrina, então é a natureza da existência dos justos e dos ímpios antes da ressurreição. É incrível, mas muitos religiosos confessam não crer que haja existência consciente entre a morte e a ressurreição. Afirmam que “essa crença é de origem pagã”. Esta é, por exemplo, a opinião dos adventistas do sétimo dia. Mas, se examinarmos as Escrituras Sagradas sem idéias preconcebidas, facilmente enxergaremos que Jesus Cristo e os apóstolos pregaram a existência de vida consciente no além-túmulo. São diversas, as referências bíblicas que poderíamos citar para provar a ortodoxia do que acabamos de afirmar. Todavia, fiquemos por enquanto só com as que estão relacionadas a seguir.

As escrituras ensinam sobre a continua existência pessoal e consciente de ambos naquele período imediatamente após a morte e a dissolução do corpo físico. Com respeito ao corpo, podemos dizer que os justos receberão seus corpos ao ressoar da ultima trombeta (1Co 15. 52), o que  acontecera com  o segundo  advento de Jesus Cristo(1 TS 4. 16-18; Ap 20. 4,5).

COMO SERÁ A EXISTÊNCIA NO ESTADO INTERMEDIÁRIO?
Os justos mortos: embora sem os seus corpos, o estado intermediário para os justos é um estado de alegria e exaltação conscientes porque foram feitos perfeito em santidade, estão livres do pecado e do sofrimento, e passaram para a presença do senhor em gloria. Seus corpos que são do senhor jazem ou dormem em suas sepulturas  até o dia da ressurreição. O apostolo Paulo ensinou que os crentes tinham plena confiança e desejava deixar este corpo e habitar com o Senhor(2Co 5. 8). De acordo com as escrituras, o destino eterno do homem é  estabelecido em sua morte. Após a morte não é possível passar de um estado de existência para  outro, a parábola do rico e do Lazaro deixa isto muito claro(Lc 16. 25, 26; Hb 9. 27). É, portanto, coerente com as escrituras crê que os justos, cuja salvação foi realizada por cristo através da oferta de si mesmo de uma vez por todas, sejam, na morte, imediatamente transformados da imperfeição à santidade perfeita. Era este estado que Paulo tina em mente quando disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor”  (Fp 1. 23) se a morte tivesse lhe dado a perspectiva de inconsciência ou inatividade com certeza teria preferido ficar e continuar seu trabalho na terra.
Os ímpios mortos: com relação aqueles que morrem no pecado e na incredulidade, as escrituras ensinam que eles estão em um estado definitivamente fixo e consciente de seu sofrimento e castigo, embora este castigo seja apenas refresco do tormento eterno, que é a segunda morte. Este castigo  no estado intermediário é mencionado no vocábulo do NT como HADES este é o equivalente ao  SHEOL do AT,  alude ao estado da morte, ou separação entre a alma e o corpo.
O hades  antes da ascensão de Cristo(O  Dr. C. I. Scofild escreve). As passagens nas quais ocorrem deixa muito claro  que o hades era composto anteriormente de duas divisões: as moradas dos justos e dos perdidos respectivamente. A dos justos era chamada  “paraíso e seio de Abraão.”essas denominações são talmúdicas, mas adotadas por Cristo em Lucas 16. 22 e 23. 43. Os mortos benditos estavam com Abraão, eram conscientes e confortados ( Lc 16. 25). Os perdidos eram separados dos salvos por um grande abismo Lucas 16. 26. No hades as pessoas estão conscientes e em grandes tormentos Lucas 16. 19- 31. No julgamento do trono branco serão tirados do hades, julgados e passarão para o lago de fogo (Ap 20. 13, 14). Com a morte e ressurreição de Cristo uma mudança aconteceu ao paraíso. Paulo “ foi levado ao terceiro céu… ao paraíso” ( 1 Co 12. 1-4). O paraíso é agora a presença imediata  de Deus. É crido que  Efésios 4. 8-10 indica o tempo dessa mudança. “subindo ao alto levou cativo o cativeiro. ” é imediatamente acrescentado que ele anteriormente descido às partes mais baixas da terra, i.e., à divisão do hades chamada de paraíso. 
QUATRO ERROS COMUNS
As escrituras refutam  quatro erros com respeito ao estado da alma depois da morte:
1.       A doutrina  de que as almas tanto dos justos como dos ímpios dormem entre a morte e a ressurreição. Esta opinião tem sido defendida por pequenas seitas desde os primeiros dias da historia da Igreja. Freqüentemente a bíblia fala da morte como um sono (Mt 9. 24; At 7. 60; 1 Co 15. 51; Ts 4. 13), e que há certas passagens que posa parecer ensinar que aqueles que estão inconscientes (Sl 6. 5; 30. 9; Is 38. 18 , 19), porem as escrituras nunca fala da alma ou da pessoa  entrando em um estado de  sono, mas apenas do corpo, a palavra sono é um termo suavizado para a morte . Sono porque há uma grande semelhança entre um copo dormindo e um corpo morto. As passagens das quais se pensa indicarem que os mortos estão inconscientes, na verdade não fazem nada além de enfatizar o fato de que os mortos não são mais capazes de participar das atividades do mundo dos homens.
2.       A doutrina  que diz que o estado intermediário é um estado de provação adicional. Esta teoria ensina que a salvação através de Cristo ainda é possível no estado intermediário para certas classes de pessoas, e talvez para todas. Alguns ensinam que este é o período em que a salvação será oferecida a todas as crianças que morreram na infância, (para mais detalhes vê SALVAÇÃO DAS CRIANCINHAS?),e aos pagãos não evangelizados. Para apoiar esta teoria é usado o texto de 1 Pedro 3. 19 (para mais detalhes sobre a pregação de cristo no hades VÊ EXISTE UMA SEGUNDA OPORTUNIDADE PARA OS QUE MORREM SEM CRISTO?). o estado dos mortos sejam crentes ou não crente esta fixo e decidido quando morrem(Lc 16. 19-31; Jo 8. 21, 24 2Pe2. 4,9; Jd 7-13). As escrituras nunca representam o destino eterno da alma como determinado por aquilo que é feito no estado intermediário(Mt 7. 22,23; Lc 12. 47,48; Gl 6. 7,8; 2 Ts 1. 8; Hb 9. 27).
3.       A doutrina ensinada pela igreja católica romana, que as almas que morrem em paz com a igreja, mas não perfeitamente puras na morte devem passar por um período de purificação  antes que entre na perfeita e ilimitada alegria do céu. Esta purificação é realizada no purgatório, onde todas as almas passam por sofrimentos com propósitos de expiação e purificação. Neste ensinamento absurdo não há limites de tempo para a saída do purgatório, uma vez que a extensão de seu sofrimento é determinada por sua culpa e impureza, quanto mais impuras e pecadora for a alma mais tempo permanecera no purgatório. Estas almas podem receber ajuda, isto é , as orações dos santos  que estejam vivos, e especialmente pelo sacrifício da missa oferecida em favor delas. Não há nenhuma base bíblica para tal doutrina, esta doutrina destrói os mais claros ensinos expressos no NT. A “salvação do pecador nãos se baseia em suas obras e méritos, mas inteiramente no sacrifício de Cristo,” Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. ”Ef 2. 8,9.
4.        A doutrina do aniquilialismo. De acordo com este ensino não há nenhum existência consciente para os ímpios após a morte.  Para aqueles que ensinam tal doutrina, o castigo dos ímpios  é de não existirem mais. Para eles a imortalidade da alma é um dom de Deus dado somente aos que crêem; então a alma que não crê simplesmente deixa de existir. As escrituras falam da existência tanto de justos como de injustos. (Ec 12. 7; Mt 25. 46; Rm 2. 8- 10; Ap 14 11; 20. 10, 12-15)
Que Diz a Bíblia?
 II Coríntios 5.1-8
 “Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não ao feita por mãos, eterna, nos Céus. Pois neste tabernáculo nós gememos, desejando muito ser revestidos da nossa habitação que é do Céu, se é que, estando vestidos, não formos achados nus. Porque na verdade nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos oprimidos, porque não queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu como penhor o Espírito Santo. Temos, portanto, sempre bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos presentes no corpo, estamos ausentes do Senhor (porque andamos por fé, e não por vista); temos bom ânimo, mas desejamos antes estar ausentes deste corpo, para estarmos presentes com o Senhor” (Versão Revisada).
        No versículo l, o apóstolo Paulo chama o nosso corpo de “casa terrestre deste tabernáculo” e assegura que se ele se desfizer, receberemos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos (isto é, não desta criação, ou seja, não feita pelo homem), diz que este edifício é uma casa eterna e ainda dá o seu endereço: ela está nos Céus. Ora, quando é que a “casa terrestre deste tabernáculo” se desfaz? Porventura não é quando se morre? Paulo não está aqui se referindo ao arrebatamento da Igreja, pois no arrebatamento os nossos corpos não serão destruídos, pois subiremos ao Céu em corpo, alma e espírito. Os corpos dos cristãos que estiverem vivos, quando do arrebatamento da Igreja, não serão destruídos, mas, sim, transformados (1Ts 4.13-17; 1Co. 15.51-52). Sem dúvida alguma, o apóstolo Paulo estava se referindo à morte, quando escreveu ensinando acerca das conseqüências da destruição da “casa terrestre deste tabernáculo”.
        Nos versículos 2-5, o apóstolo confessa que nós gememos, desejando muito ser revestido da nossa habitação que é do Céu, e acrescenta que foi Deus, o qual nos deu o penhor do Espírito Santo, quem nos preparou para isto.
        No versículo 6, ele diz que enquanto estamos presentes no corpo estamos ausentes do Senhor; daí podermos deduzir que quando não estivermos presentes no corpo, estaremos na presença do Senhor. Perguntamos: Que é estar presente no corpo? Não é estar vivo? Se sim, quando estivermos ausentes do corpo, ou seja, quando morrermos, estaremos presentes com o Senhor. Isto é óbvio, porque, “se enquanto presentes no corpo, estamos ausentes do Senhor”, necessariamente, quando não estivermos presentes no corpo, estaremos presentes com o Senhor. Claro como a luz do dia.
        No versículo 7, Paulo abre parênteses para explicar o porquê dele haver dito que enquanto estamos presentes no corpo estamos ausentes do Senhor. O porquê disso é: “Andamos por fé e não por vista”. Ora, do fato do apóstolo afirmar que enquanto estivermos presentes no corpo, isto é, enquanto não morrermos, como já vimos, estamos ausentes do Senhor, se subentende que, quando estivermos ausentes do corpo, estaremos presentes com o Senhor. E o fato dele haver dito entre parênteses que o motivo pelo qual ele disse que enquanto estamos no corpo estamos ausentes do Senhor é “porque andamos por fé e não por vista” revela que, quando estivermos ausentes do corpo, deixaremos de andar por fé e passaremos a andar por vista, ou seja, então veremos as coisas nas quais agora apenas cremos. Isto fala duma existência consciente, e que os mortos estão com suas faculdades mentais em perfeito funcionamento; sim, o apóstolo não poderia dizer que quando um cristão morre deixa de andar por fé e passa a andar por vista, se o nosso verdadeiro “eu” não sobrevivesse à morte do corpo.
        Finalmente chegamos ao versículo 8, onde Paulo diz sem rodeios que desejava deixar o corpo para habitar com o Senhor. Ora, o que é “estar ausente deste corpo” ou “deixar este corpo”, como o diz o ALMEIDA REVISTA E CORRIGIDA, “para estar presentes com o Senhor”? Já vimos, enquanto estudávamos juntos o versículo 1, que quando do arrebatamento da Igreja, não deixaremos os nossos corpos; logo, o apóstolo estava se referindo à morte, quando diz que desejava deixar o corpo para habitar com o Senhor. É possível raciocinar e chegar a uma conclusão contrária?

II Coríntios 12. 2-8.


        “Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei: Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro Céu. Sim, conheço o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei: Deus o sabe), que foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir. Desse tal me gloriarei, mas de mim mesmo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas. Pois, se quiser gloriar-me, não serei insensato, porque direi a verdade; mas abstenho-me, para que ninguém pense de mim além daquilo que em mim vê ou de mim ouve.
        E, para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de que eu não me exaltasse demais, acerca do qual três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de mim” (Versão Revisada).
        Esta referência (II Co. 12.2-8) é mais que suficiente para provar por si só que o homem possui um espírito e que este pode viver dentro ou fora do corpo. Assim sendo, fica claro que o homem sobrevive á morte do corpo, pois ele (o espírito) não depende do corpo para existir conscientemente. O que nos leva a fazer esta afirmação é o fato do apóstolo Paulo dizer que ele havia sido arrebatado ao Paraíso, mas que ignorava se esse arrebatamento havia sido no corpo, ou se fora dele. Ora, o que é ser arrebatado no corpo? E o que é ser arrebatado fora do corpo? Ser arrebatado no corpo significa ter experiências iguais às que tiveram Enoque (Gn. 5.24; Hb. 11.5), Elias (II Rs. 2.1,11), Jesus (At. 1.9) e Filipe (At. 8.39,40). E ser arrebatado fora do corpo é ser arrebatado em espírito e significa ter experiências similares às que tiveram Ezequiel (Ez. 8.3) e João (Ap. 1.10). Sendo assim, o espírito humano pode sair do corpo, ir a um determinado lugar, retornar ao corpo e ainda conservar lembranças do lugar visitado. Alguém talvez objete, alegando que o arrebatamento no corpo pode ser apenas um estado de êxtase, que permite ao arrebatado ter a impressão de que subiu ao Céu quando, na verdade, não saiu do planeta Terra. Esta objeção é correta, pois realmente existe o arrebatamento de sentido” (At. 10.10 ALMEIDA REVISTA E CORRIGIDA). Mas, no que diz respeito ao arrebatamento fora do corpo, sem dúvida se refere ao ato do espírito sair do corpo e voar ao lugar determinado por Deus. Então, embora possamos admitir que ser arrebatado no corpo não seja, necessariamente, ter experiência similar às que tiveram Enoque, Elias, Jesus e Filipe, ser arrebatado fora do corpo implica em que o espírito se separe do corpo. E isto prova que o homem tem o seu lado espiritual, que este constitui o nosso verdadeiro “EU”; e que pode existir conscientemente à parte do corpo, não dependendo deste para viver e que, portanto, sobrevive à morte.
        Certo testemunha de Jeová disse-nos que “é errado pregarmos a imortalidade do espírito à luz de II Co. 12.2-8 porque, nesta passagem bíblica, o apóstolo Paulo não diz que ele foi arrebatado ao Paraíso fora do corpo. O que Paulo diz aí”, disse-nos,  “é que ele não sabia se tal arrebatamento havia sido ou não fora do corpo. Ora, se Paulo não sabia se o referido arrebatamento se deu no ou fora do corpo, como dizermos que este texto prova que é possível ser arrebatado fora do corpo?” Mas lhe respondemos que nisto está a maravilha. Se o apóstolo não sabia se tal arrebatamento se deu no ou fora do corpo é porque ele admitia ambas as possibilidades; se ele admitia ambas as possibilidades, então é possível ser arrebatado fora do corpo; e se é possível ser arrebatado fora do corpo, só nos resta sabermos o que é isso. E o que é isso, senão o desprender-se o espírito do corpo e voar?

  Lucas 23.43

        “Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”.
        Este versículo é a resposta de Jesus ao ladrão penitente que suplicava e implorava a Sua misericórdia. Esta passagem bíblica deveria ser mais que suficiente para dirimir as dúvidas de um inquiridor sincero, quanto à existência de vida consciente no período intermediário, ou seja, entre a morte e a ressurreição. Mas os adventistas do sétimo dia e os testemunhas de Jeová questionam esta tradução, alegando que este versículo está mal traduzido. Segundo eles, a tradução correta é: “... Deveras eu te digo hoje: Estarás comigo no Paraíso”. Com esse “argumento” querem provar que Jesus não disse que o ladrão arrependido estaria consigo naquele mesmo dia no Paraíso, e sim, que Ele (Jesus) disse ao salteador que este estará consigo um dia no Paraíso, e informou-lhe na hora em que estava a prometer-lhe o Paraíso que esta promessa lhe estava sendo feita naquele dia. Medite, porém, o leitor e responda para si mesmo: Havia necessidade de Jesus informar àquele ex-bandido que era naquele dia que Ele lhe prometia o Paraíso? Não encontramos nada similar nas demais frases montadas por Jesus. Esta forma de expressar-se não caracterizava o Senhor Jesus Cristo. Se a tradução correta não fosse como se acha exarada nas versões clássicas, mas como querem os adventistas e os jeovistas, a palavra “hoje” ali contida seria supérflua. É digno de nota o fato de que Jesus não compôs nenhuma sentença similar à que os adventistas e os jeovistas dizem que Ele formou. Por exemplo, não disse Ele a Nicodemos: “Em verdade, em verdade te digo hoje: Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (queira ver Jo 3.3). Não é curioso o fato de Jesus não ter usado uma única vez a dição que dizem que ele usou em Lc 23.43?!
        Esse argumento, cujo objetivo é defender uma doutrina fabricada pelos homens, se fundamenta em duas bases não sólidas:
1a.) A pontuação é um recurso gramatical relativamente moderno, não constando, portanto, nos manuscritos antigos. Por esta razão, os russelitas (testemunhas de Jeová) e os adventistas se vêem no direito de correr com a pontuação a seu bel-prazer;
2a.) Dizem que, segundo o contexto bíblico, não há vida consciente entre a morte e a ressurreição.
        A primeira base seria sólida gramaticalmente, mas a segunda é um disparate teológico, pois, como já vimos e continuaremos a ver, a EXTINÇÃO e o SONO DA ALMA, pregados respectivamente pelos testemunhas de Jeová e pelos adventistas não resistem a um confronto com as Escrituras Sagradas.

 O Adventismo Recita Seus Textos Prediletos

 

II Timóteo 4.8

“Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”.
    Adventistas alegam que a crença de que os mortos salvos estão no Paraíso colide com 2Tm. 4.8, pois que este versículo diz que o apóstolo Paulo não acreditava que receberia a coroa imediatamente após a morte e, sim, “naquele dia”. Mas os adventistas precisam saber que os mortos salvos estão no Paraíso sem as coroas, porque estas serão distribuídas no dia do arrebatamento da Igreja (1Co 3.12-15; 2Co. 5.10;).
  

I Coríntios 15.18

  
        “Logo, também os que dormiram em Cristo estão perdidos”.
        Este versículo é, na opinião dos adventistas, mais uma prova de que os mortos não estão cônscios. Alegam que “se os mortos salvos estão felizes com Cristo no Paraíso, o fato de seus corpos não serem ressuscitados não representaria nenhuma perdição”. Mas o que o apóstolo Paulo está dizendo é que se Cristo não tivesse ressuscitado, Ele não seria o que Ele disse ser: o CRISTO, O FILHO DO DEUS VIVO, O IMPECÁVEL, O CAMINHO PARA DEUS e, sim, mais um embusteiro; e, deste modo, o Cristianismo fundado por Ele seria uma seita falsa, e perdido estaria quem tivesse morrido como seu adepto (Rm. 4.25; I Co. 15.12-58). Claro, se Cristo não tivesse ressuscitado, estaria subentendido que Seu Sacrifício não teria sido aceito por Deus.

Entendendo Eclesiastes 3.18-19


        “Disse eu no meu coração: é por causa dos filhos dos homens, para que Deus possa prová-los, e eles possam ver que são em si mesmo como os animais. Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais; a mesma coisa lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego; e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade”.
        Caro leitor, se um adventista lhe apresentar estes versículos com a finalidade de “provar” que a alma não sobrevive à morte do corpo, diga-lhe que Salomão não está dizendo que assim é, mas, sim, dizendo que ele um dia havia pensado essa bobagem. Chame a sua atenção para o fato de que as primeiras palavras dos versículos acima copiados são: “Disse eu no meu coração”, e que a interpretação é: “Eu pensei”. Ora, quem diz “eu pensei” certamente não pensa mais.
        Cremos ter deixado claro que quando a Bíblia diz que os mortos dormem no pó da terra (Dn. 12.2), está dizendo tão-somente que o corpo (e não a alma) dorme. O corpo dorme porque está inconsciente e destinado à ressurreição.
        Quanto a Ez. 18.4, que diz que “a alma que pecar, essa morrerá”, é bom lembrar que neste versículo a palavra alma significa pessoa. A palavra alma aparece na Bíblia com vários significados. Além disso, todo aquele que ainda não aceitou a Jesus como seu Salvador é uma alma morta, espiritualmente; porém, no versículo em apreço (Ez. 18.4), Deus estava apenas mandando apedrejar os que pecassem.
        Há outros textos correlatos a serem considerados, mas paremos por aqui e oremos pelos adventistas. Nossas orações falarão mais alto

Minhas Postagens

... A BÍBLIA É O FENÔMENO EXPLICÁVEL APENAS DE UM MODO – ELA É A PALAVRA DE DEUS...

... A BÍBLIA É O FENÔMENO EXPLICÁVEL APENAS DE UM MODO – ELA É A PALAVRA DE DEUS...
O fato de que Deus nos deu a Bíblia é evidencia e exemplo de seu amor por nos, nos ensinando a manter um relacionamento correto com Deus, mas como podemos ter evidencias de que a Bíblia é mesmo a palavra infalível de Deus e não simplesmente um bom livro? O que é único na Bíblia que a separa dos demais livros escritos até hoje? A Bíblia é a verdadeira Palavra de Deus, divinamente inspirada, e totalmente suficiente para todas as questões de fé e prática. Não pode haver duvidas sobre a veracidade bíblica. Ela não é um livro que um homem escreveria se pudesse, ou que poderia escrever se quisesse.

QUE TEMPO CURTO!

QUE  TEMPO CURTO!
Se for ensinar, haja dedicação ao ensino (Rm 12.7b). Quase todos nós já passamos pela experiência de ver um professor da Escola Dominical ser surpreendido pelo soar do sinal anunciando o término da aula. Muitos são os professores e alunos que vivem se queixando do pouco tempo reservado para o estudo em classe. Alguns professores chegam dizer, frustrados, que a aula terminou exatamente quando começava a tratar da melhor parte do seu conteúdo. A questão não é falta de tempo e sim de planejamento. Quando não há planejamento da aula, não importa o tempo a ela reservado, tudo sairá atabalhoadamente dando a impressão de que está faltando algo. Quando existe planejamento, mesmo que o tempo seja curto, haverá produtividade e satisfação na aula dada. O problema não é o tempo, reafirmo, mas o planejamento. O planejamento de uma aula para a Escola Dominical deve levar em consideração vários fatores.

Alguém precisa fazer algo!

Alguém precisa fazer algo!
JANELA 10/40 é uma faixa da terra que se estende do Oeste da África, passa pelo Oriente Médio e vai até a Ásia. A partir da linha do equador, subindo forma um retângulo entre os graus 10 e 40. A esse retângulo denomina-se JANELA 10/40.Calcula-se que até hoje menos da metade da população mundial com as suas etnias e línguas tenham sido confrontadas com o evangelho. A outra parte, com sua maioria absoluta na Janela 10/40, representa uma grande multidão de cerca de 3,2 bilhões de pessoas que ainda são objetos dos empreendimentos missionários do povo de Deus.

DICAS PARA UMA LEITURA PROVEITOSA.

DICAS PARA UMA LEITURA PROVEITOSA.
. Então, aí vai dez dicas para ler sem esquecer, a primeira vista, muitas podem parecer óbvias. Mas não as subestime. Não é sempre que a gente enxerga o óbvio. 1- Não leia cansado nem ansioso. Se for o caso, faça exercícios de respiração antes de começar a leitura. O estresse é o inimigo número um da concentração e, em consequência, da memorização. 2- Tenha vontade de aprender o que será lido. 3- Se não tiver vontade de antemão, procure criar interesse pelo assunto. A curiosidade é a mola da humanidade. 4- Sublinhe as palavras mais importantes e as frases que expressem melhor a idéia central. 5- Analise as informações e crie relação entre elas, seja nas linhas de cima ou com tudo o que você aprendeu na vida, trazendo-as para o seu mundo. A associação de idéias é fundamental. 6- Leve sempre em conta coisas como: 1- Grau de dificuldade do texto (ler um gibi não é o mesmo que ler sobre filosofia). 2- Objetivo (Só querer agradar alguém, e mais nada, não é o melhor caminho para gravar uma informação. 3- Necessidade (querer ler é bem diferente de depender disso). 7- Faça perguntas ao texto e busque respostas nele. 8- Repita sempre, desde ler de novo até contar para laguém o que você leu. 9- Faça uma síntese mental. Organizar bem as idéias já é meio caminho andado. 10- A memória prefere imagens a palavras ou sons. Por isso, tente criar uma história com aquilo que está lendo, com cenas coloridas e movimentadas. Sammy Pulver comentou muito bem a sensação de quem descobriu e está experimentando os prazeres de uma boa leitura: Na vida nos ensinam a amar, a sorrir, a andar, a lutar, mas quando abrimos um livro, descobrimos que também podemos voar.