quarta-feira, 23 de maio de 2012

MATEUS 24:34 - Jesus errou quando afirmou que os sinais do tempo do fim se cumpririam em sua era?

Jesus falou de sinais e maravilhas no que diz respeito à sua segunda vinda. Mas ele disse que "esta geração" não passaria, sem que tudo isso acontecesse. Isso quis dizer que esses eventos aconteceriam durante a vida dos que o ouviam?
 
Disse Jesus; "Eu lhes asseguro que não passará esta geração [genea] até que todas estas coisas aconteçam".

Que significa "estas coisas"?

Quer dizer o surgimento de falsos mestres e profetas, a perseguição e o martírio de crentes e todos os horrores da Grande Tribulação (v. 9-22). Além disso, haverá falsos Cristos, milagres enganadores e fenômenos estranhos nos céus (v. 23-29). Então, finalmente, ver-se-á o "sinal do Filho do homem" (v. 30) nos céus; e o mundo todo testemunhará seu retorno à Terra com poder e grande glória, quando o Senhor enviará seus anjos a fim de reunir todos os "eleitos" de qualquer parte da Terra.
É óbvio que essas cenas apocalípticas e acontecimentos que sacudiriam a Terra não ocorreram na época da geração de Jesus, isto é, das pessoas que lhe ouviram o sermão no monte das Oliveiras. Portanto, Jesus não poderia estar referindo-se a seu auditório imediato, ao fazer essa predição a respeito dessa genea. Que quis dizer então o Senhor com essa profecia?

Há duas explicações possíveis.

Uma é que a palavra genea ("geração") foi usada como sinônimo de genos ("raça", "nação", "povo"). Portanto, essa seria uma predição de que os judeus não deixariam de existir, antes do segundo advento. Se outros povos desaparecessem antes da vinda do Senhor — e a maioria das nações contemporâneas de Jesus de fato já sucumbiram — a raça judaica, ainda que perseguida e expulsa de diversos países, sobreviveria até a volta do Senhor. Nenhuma outra nação conseguiu superar as dispersões, perseguições e condições insólitas que os judeus têm suportado. No entanto, eles vivem até hoje e têm reestabelecido sua independência no Estado de Israel. Embora esse significado para a palavra grega genea não seja comum, já se encontrava em Homero e Heródoto, na antigüidade e, mais recentemente, em Plutarco (cf. H. G. Liddell e R. Scott, A Greek-English Lexicon, nona edição [Oxford-Clarendon, 1940], p. 342). E, Por haver muitas promessas a Israel, inclusive a da herança eterna da terra da Palestina (Gn 12; 14-15; 17) e do reino Davídico (2 Sm 7), Jesus poderia estar se referindo à preservação da nação de Israel por Deus, de forma a cumprir com as promessas feitas a Israel.De fato, Paulo fala de um futuro da nação de Israel, quando eles serão restabelecidos nas promessas do pacto de Deus com eles (Rm 11:11-26). A resposta de Jesus à última pergunta de seus discípulos levava em conta que haveria um futuro reino para Israel, quando eles perguntaram: "Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?" Em vez de repreendê-los por falta de compreensão, Jesus respondeu: "Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade" (At 1:6-7).

A outra possibilidade é que genea signifique "geração" no sentido usual da palavra, mas que se refira aos observadores que testemunharão os sinais e as perseguições que iniciarão a Grande Tribulação.Em outras palavras, a geração que estiver viva quando essas coisas começarem a acontecer (o abominável da desolação [v. 15], a grande tributação, tal como nunca houve antes [v. 21], o sinal do Filho do Homem no céu [v. 30] etc.) permanecerá viva até quando esses juízos se completarem. Portanto, já que comumente se crê que, no fim dos tempos, a tribulação terá a duração de sete anos (Dn 9:27; cf. Ap 11:2), Jesus estaria dizendo que "esta geração" que estiver vivendo a tribulação ainda estará viva no seu final. Muitas dessas pessoas viverão o suficiente para ver o Senhor Jesus voltar à Terra, como Rei dos reis, com todo poder e glória. Essa interpretação tem o mérito de preservar o sentido mais comum, amplamente usado, da palavra "geração". Sofre, contudo, a desvantagem de predizer algo que já estaria acontecendo. Quer a Grande Tribulação dure sete anos, ou apenas três e meio, não seria tão inusitado para a maioria das pessoas sobreviver a tal período. Sete anos não é um tempo de vida muito longo para o ser humano, ainda que enfrente grande perseguição.
ü Seria bom acrescentar que se o sermão do monte das Oliveiras houvesse sido pregado originariamente em aramaico (como provavelmente foi), não poderíamos ter certeza de que o sentido dessa predição estivesse girando em torno da palavra grega usada para traduzir a que temos em português, geração. Afinal, genea e genos são termos intimamente relacionados entre si, saídos da mesma raiz. A palavra aramaica que o Senhor Jesus teria usado (a Peshita usa sharbetā, que tanto pode significar "geração" como "raça") é suscetível de uma ou outra tradução, pelo que poderia significar a "raça" judaica, em vez de os contemporâneos de Cristo.
Sob qualquer hipótese, não há razão alguma para se considerar que Jesus tivesse feito a afirmação, obviamente falsa, de que o mundo terminaria dentro do período de vida dos seus contemporâneos.




domingo, 20 de maio de 2012

A SALVAÇÃO NO ANTIGO TESTAMENTO



Não é verdade que os israelitas sob a antiga aliança salvaram-se pela obediência a Deus, e não porque ansiavam, pela fé, o Salvador que haveria de vir? Que passagens mostram ser essa fé imprescindível a eles para a salvação?

Desde o Gênesis até o Apocalipse, Deus deixa bem claro que ninguém se salva por obras próprias, mas apenas pela fé nas promessas divinas. Só no
Éden a salvação foi apresentada com base na obediência, com a advertência acompanhada da pena de morte para a transgressão da ordem de Deus: "Mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá" (Gn 2.17). Em Gênesis 3, essa determinação foi quebrada tanto por Adão quanto por Eva, por causa da tentação e do engano de Satanás; e o Senhor lhes confirmou a sentença de morte, ao afirmar: "Você é pó, e ao pó voltará" (Gn 3.19). A partir desse dia, nenhum ser humano salvou-se pela obediência — exceto a raça dos redimidos, os quais são resgatados pela fé na expiação de Cristo, cujo ato de obediência pagou o preço de nossa salvação.
É verdade que em ambos os Testamentos existe uma grande ênfase na obediência. Em Êxodo 19.5, assim prometeu Deus a Israel: "Agora, se me obedecerem fielmente e guardarem a minha aliança, vocês serão o meu tesouro pessoal dentre todas as nações". Entretanto, de modo algum essa passagem sugere um caminho alternativo para o céu, além da trilha da fé; ao contrário, essa promessa foi dada a um grupo de crentes que já se havia arrependido do pecado e entregue seu coração ao Senhor pela fé. A obediência era apenas uma evidência necessária do fruto da fé. Não é a maçã que faz da árvore de que surgiu uma macieira; é esta que faz seu fruto ser uma maçã. Disse Jesus: "Vocês os reconhecerão por seus frutos" (Mt 7.16); em outras palavras, as uvas vêm da vinha, não dos espinheiros; os figos das figueiras, e não dos pés de urtiga. A obediência é a conseqüência natural e necessária da fé, mas nunca é apresentada como substituta desta em parte alguma das Escrituras.
Devemos observar que, logo de início, Adão e Eva ensinaram a seus filhos a necessidade de fazer holocaustos perante o Senhor pelos pecados que tivessem cometido. Assim foi que Abel apresentou um sacrifício aceitável em seu altar — um ato de fé que tipicamente representou por prenuncio a expiação que seria feita mais tarde no Calvário. Hebreus 11.4 esclarece: "Pela Abel ofereceu a Deus um sacrifício superior ao de Caim [...]. Embora esteja morto, por meio da fé ainda fala". Gênesis 15.6 registra que, quando Abraão creu em Deus, o Senhor lhe imputou a fé por justiça.
Romanos 4.13 diz-nos que "Não foi mediante a Lei que Abraão e a sua descendência receberam a promessa de que ele seria herdeiro do mundo, mas mediante a justiça que vem da fé".
Quanto à geração de Moisés, a quem a promessa de Êxodo 19.5 fora feita, de modo algum poderia haver qualquer mal-entendido concernente ao princípio da salvação mediante a fé e nada mais. Do capítulo que contém os Dez Mandamentos vem-nos a primeira de várias referências ao culto sacrificial: "Façam-me um altar de terra e nele sacrifiquem-me os seus holocaustos e as suas ofertas de comunhão, as suas ovelhas e os seus bois" (Êx 20.24). O princípio subjacente a cada sacrifício era este: a vida do animal inocente substituía a vida cheia de culpa e deturpada do crente. Este recebia o perdão de Deus somente mediante o arrependimento e a fé, jamais pela obediência.
Hebreus 10.4 refere-se à antiga dispensação do at e declara: "É impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados". Antes, em 9.11, 12, declaram as Escrituras: "Quando Cristo veio como sumo sacerdote dos benefícios agora presentes, ele adentrou o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito pelo homem, isto é, não pertencente a esta criação. Não por meio de sangue de bodes e novilhos, mas pelo seu próprio sangue, ele entrou no Santo dos Santos, de uma vez por todas, e obteve eterna redenção".
Então, de que forma o benefício da expiação pelo sangue é trazido aos pecadores? Ele só vem pela fé, não mediante obras de obediência, como trabalhos meritórios — quer antes, quer depois da cruz. Assim declaram as Escrituras: "Vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus" (Ef 2.8). Mas que tipo de fé? A fé falsificada que trai a si mesma mediante a desobediência à vontade revelada de Deus e pela escravidão da alma ao pecado? Certamente não! A salvação só pode advir mediante a fé verdadeira e viva que assume com seriedade o senhorio absoluto de Cristo e produz um viver santo — uma vida de verdadeira obediência, baseada na entrega genuína do coração, da mente e do corpo (Rm 12.1).
É dessa perspectiva que devemos entender os ardentes chamados à obediência por parte dos
profetas do at: "Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra; mas, se resistirem e se rebelarem, serão devorados pela espada" (Is 1.19, 20). A exigência exposta por Jesus é muito semelhante a essa: "Por que vocês me chamam 'Senhor, Senhor' e não fazem o que eu digo?" (Lc 6.46). Os apóstolos confirmam: "Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais, fazendo que vocês obedeçam aos seus desejos [... ] Mas, graças a Deus, porque, embora vocês tenham sido escravos do pecado, passaram a obedecer de coração à forma de ensino que lhes foi transmitida. Vocês foram libertados do pecado e tornaram-se escravos da justiça" (Rm 6.11, 12, 17, 18).

quinta-feira, 17 de maio de 2012

A RECOMPENSA DOS FIÉIS AP 22. 12


       I.            A recompensa é o salario , algo ganho. A cada qual será dado segundo a sua obra. De nós é requerido o melhor com os dotes e a misão que recebemos, e seremos contados como responsaveis pelos mesmos. “Pois é necessário que todos sejamos descobertos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo, conforme o que praticou, o bem ou o mal.

               O significado do tribunal.
Existem duas palavras traduzidas por "tri­bunal" no Novo Testamento.
Plummer escreve:
Em qualquer um dos casos, o tribunal era uma plataforma na qual se colocaria o assento (sella) do oficial que presi­dia. Na lxx... [bêma] comumente significa plataforma ou andaime em vez de assento. Mas em alguns trechos significa uma plataforma na qual o assento é colocado. No Areópago o [...] [bêma] era uma plataforma de pe­dra [...]
 De acordo com Sale-Harrison:
            Nos jogos gregos de Atenas, a velha arena tinha uma plataforma elevada na qual se assentava o presidente ou juiz da arena. De lá ele recompensa­va todos os competidores; e lá ele recompensava todos os vencedores. Era chamado "benta" ou "assento de recompensa". Nunca foi usado em referên­cia a um assento judicial. (L. Sale-Harrison, Judgement seat of Christ, p. 8)
Desse modo, associa-se a essa palavra a idéia de proeminência, digni­dade, autoridade, honra e recompensa, e não a idéia de justiça e julga­mento. A palavra que Paulo escolheu em referência ao local diante do qual se dará esse acontecimento deixa prever seu caráter
    II.            ASPECTOS GERAIS DO TRIBUNAL DE CRISTO

1.       O tempo. É lógico que o tribunal não pode acontecer logo após a morte de qualquer cristão. Ele se dará por ocasião de um tempo especial e determinado depois do arrebatamento da Igreja.

2.      O lugar. Não há texto especifico que declare, mas o contexto bíblico indica que, uma vez a Igreja arrebatada ate as nuvens, nos céus, a instalação do tribunal de Cristo, inevitavelmente, terá de ser no céu, nas regiões celestiais.

3.      Os julgados. Quem será julgado no tribunal? Quais são os sujeitos desse tribunal? Concerteza, as pessoas julgadas nesse tribunal são os santos remidos por Cristo. O texto de 2 Co 5.1-10 fala daqueles que lutam nesta vida para alcançarem o privilegio de serem revestidos de uma habitação espiritual no céu. Não haverá discriminação nesse lugar. Só entrarão os salvos, os remidos. Não haverá lugar nesse tribunal para julgamento condenatório.
a)    Aos ganhadores de almas(Dn 12. 3)
b)    Aos servos  humildes(Mt 10. 42)
c)     Aos benevolentes (Lc 6.35; Ef 6. 8)

4.     O juiz. O apostolo Paulo declara que o exame das obras dos crentes será realizado perante o Filho de Deus (2 Co 5.10). O próprio Jesus falou que todo o juízo é colocado nas mãos do Filho de Deus. Faz parte da exaltação de Cristo depois de Sua conquista no Calvário receber do Pai toda a autoridade e poder para julgar.

Com respeito ao Tribunal de Cristo consulte este Link  O TRIBUNAL DE CRISTO

 III.            Está comigo a minha recompensa para retribuir a cada um segundo as suas obras.

1.     Alimento espiritual
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei a comer da árvore da vida, que está no Paraíso de Deus”.Ap 2.7
a)      O texto lava-nos de volta ao jardim do Éden, e assegura-nos que aquilo que foi pedido  espiritualmente através do pecado , pode ser recuperado por todos os vencedores.
b)      A questão do comer é simbólico apontando para a obtenção da vida eterna e da nutrição espiritual, com satisfação de toda e cada necessidade.
c)       Compare com o comer do Pão da vida Jo 6.48. Aquele que se alimenta desse Pão, assume a própria forma de vida e a própria natureza do Filho, seus efeitos alimentares são transformadores.
d)      Obteremos certa forma de imortalidade, aquele tipo de vida que possui o próprio Deus Pai. Essa arvore simboliza a transmissão de vida eterna aos homens. Em cristo nos tornamos imortais da mais elevada categoria (1Jo 3.2).

2.    Novo nome
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei do maná escondido e lhe darei também uma pedra branca, e nesta pedra um novo nome escrito, o qual ninguém sabe senão quem o recebe”. Ap 2.17
a)      O simbolismo pode envolver os jogos públicos, em que os vencedores recebiam uma pedra branca gravada os seus nomes na mesma, como símbolo da vitoria obtida.
b)      Os romanos a chamava de tesserae. Eram dadas a pessoas especialmente notáveis, as quais daí por diante , tinham o direito ao sustento publico, eram passada por gerações e poderia funcionar quase como um cartão de credito.
c)       Simboliza a obtenção da vitoria, o premio da corrida (Fp 3.10).
d)      O caráter impar do vencedor é ilustrado pelo fato que tem um nome que fala de seu ser glorificado e de suas capacidades especiais de dar gloria ao seu Senhor
3.    Autoridade
“Ao vencedor, e ao que guarda as minhas obras até o fim, lhe darei autoridade sobre as nações”. Ap 2.26
a)      Essa é uma promessa relativa ao milênio estando associada a Apo. 20. 4,6. A promessa é que crentes fiéis terão posição de poder naquele reino.
b)      “... a estrela da manhã ...” a estrela é um antigo simbolo de senhorio. Corrobora a idéia de poderes reais.
4.    Veste de justiça
“O vencedor será assim vestido de vestes brancas: não apagarei o seu nome no livro da vida, e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos”. Ap 3.5
a)      Pureza de vida e de caráter, transferida para as dimensões celestiais
b)      Imortalidade obtida através da santidade.
c)       Recebimento do corpo imortal veiculo da alma, em substituição ao corpo mortal. Tais vestiduras jamais poderão envelhecer, por serem imortais. A pureza e gloria dos tais jamais poderão desaparecer. Isso pode ser comparado com a esperança do apostolo Paulo de ser revestido da imortalidade o que sem duvida inclui a vida do corpo ressurreto, o que será dado mediante a transformação operada quando do arrebatamento da igreja (II Co 5.4; ICo 15. 53,54).
5.    Coluna do templo de Deus
“Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, donde jamais sairá; escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu da parte do meu Deus, e também o meu novo nome”. Ap 3.12
a)      Estabilidade, em contraste com os templos da cidade de Filadélfia, que viviam abalados por terremotos.
b)      Os muitos templo e festividades religiosas de Filadélfia conquistaram para ela o nome de Atenas em miniatura. Mas o vidente João viu um templo magnificente, dotado de colunas, e muitíssimo mais atrativo para a alma remida que toda a gloria pagã de Filadélfia.
c)       O livro de Apocalipse 21. 22 afirmam que o Senhor Deus todo poderoso e o Cordeiro são o templo da Nova Jerusalém. Se o vidente João tenciona dar a entender tal, então , ser alguém uma coluna nesse templo divino implica em comunhão mística intima com Deus , como quem faz parte real da personalidade divina.  
6.    Entronização
“Ao vencedor, fá-lo-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como eu venci e sentei-me com meu Pai no seu trono”. Ap 3.21
a)      Nas passagens de Mt 19 . 28; 25. 31 e Lc 22.29 vê-se que Cristo  será entronizado por ocasião de sua parousia. Os crentes reinarão juntamente com Cristo (Ap 2.10;26; 3. 21 e 20.4). a coroa que os crentes esperam é uma “coroa real”, e não meramente a de um vencedor de competição esportiva. No livro Ascensão de Isaias, os santos aparecem recompensados com coroas e tronos. Em IEnoque 108.12, vemos os santos entronizados. Assim é que os doze apóstolos se assentarão em doze tronos, a fim de julgar às doze tribos de Israel. O conceito é comum.  
b)      Os tronos, nos países orientais, eram largos bastantes para neles se assentarem mais de uma pessoa. O trono aqui mencionado apesar de ser só um, será ocupado pelo Pai, pelo Filho e pelos filhos de Deus, uma promessa de significação prodigiosa.
c)       O texto subtende a ocupação que teremos na eternidade; muito haverá para ser feito, muito para ser tentado e realizado; e isso só poderá ser feito por seres de estatura imensa, a saber, aquele que compartilharão do próprio tipo e natureza de Cristo.
7.    Herança eterna
“O vencedor herdará estas coisas; eu serei o seu Deus, e ele será meu filho”. Ap 21.7
a)    Ouvi uma grande voz, vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus está com os homens e ele habitará com eles; eles serão o seu povo e Deus mesmo estará com eles, e enxugará toda a lágrima dos olhos deles. Não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem choro, nem dor, porque as primeiras coisas são passadas. Disse aquele que estava sentado sobre o trono: Eis que faço novas todas às coisas. Ap 21. 4-5. Ele recebera todas essas coisas novas, todas as imensas bênçãos e as vantagens eternas prometidas 

Minhas Postagens

... A BÍBLIA É O FENÔMENO EXPLICÁVEL APENAS DE UM MODO – ELA É A PALAVRA DE DEUS...

... A BÍBLIA É O FENÔMENO EXPLICÁVEL APENAS DE UM MODO – ELA É A PALAVRA DE DEUS...
O fato de que Deus nos deu a Bíblia é evidencia e exemplo de seu amor por nos, nos ensinando a manter um relacionamento correto com Deus, mas como podemos ter evidencias de que a Bíblia é mesmo a palavra infalível de Deus e não simplesmente um bom livro? O que é único na Bíblia que a separa dos demais livros escritos até hoje? A Bíblia é a verdadeira Palavra de Deus, divinamente inspirada, e totalmente suficiente para todas as questões de fé e prática. Não pode haver duvidas sobre a veracidade bíblica. Ela não é um livro que um homem escreveria se pudesse, ou que poderia escrever se quisesse.

QUE TEMPO CURTO!

QUE  TEMPO CURTO!
Se for ensinar, haja dedicação ao ensino (Rm 12.7b). Quase todos nós já passamos pela experiência de ver um professor da Escola Dominical ser surpreendido pelo soar do sinal anunciando o término da aula. Muitos são os professores e alunos que vivem se queixando do pouco tempo reservado para o estudo em classe. Alguns professores chegam dizer, frustrados, que a aula terminou exatamente quando começava a tratar da melhor parte do seu conteúdo. A questão não é falta de tempo e sim de planejamento. Quando não há planejamento da aula, não importa o tempo a ela reservado, tudo sairá atabalhoadamente dando a impressão de que está faltando algo. Quando existe planejamento, mesmo que o tempo seja curto, haverá produtividade e satisfação na aula dada. O problema não é o tempo, reafirmo, mas o planejamento. O planejamento de uma aula para a Escola Dominical deve levar em consideração vários fatores.

Alguém precisa fazer algo!

Alguém precisa fazer algo!
JANELA 10/40 é uma faixa da terra que se estende do Oeste da África, passa pelo Oriente Médio e vai até a Ásia. A partir da linha do equador, subindo forma um retângulo entre os graus 10 e 40. A esse retângulo denomina-se JANELA 10/40.Calcula-se que até hoje menos da metade da população mundial com as suas etnias e línguas tenham sido confrontadas com o evangelho. A outra parte, com sua maioria absoluta na Janela 10/40, representa uma grande multidão de cerca de 3,2 bilhões de pessoas que ainda são objetos dos empreendimentos missionários do povo de Deus.

DICAS PARA UMA LEITURA PROVEITOSA.

DICAS PARA UMA LEITURA PROVEITOSA.
. Então, aí vai dez dicas para ler sem esquecer, a primeira vista, muitas podem parecer óbvias. Mas não as subestime. Não é sempre que a gente enxerga o óbvio. 1- Não leia cansado nem ansioso. Se for o caso, faça exercícios de respiração antes de começar a leitura. O estresse é o inimigo número um da concentração e, em consequência, da memorização. 2- Tenha vontade de aprender o que será lido. 3- Se não tiver vontade de antemão, procure criar interesse pelo assunto. A curiosidade é a mola da humanidade. 4- Sublinhe as palavras mais importantes e as frases que expressem melhor a idéia central. 5- Analise as informações e crie relação entre elas, seja nas linhas de cima ou com tudo o que você aprendeu na vida, trazendo-as para o seu mundo. A associação de idéias é fundamental. 6- Leve sempre em conta coisas como: 1- Grau de dificuldade do texto (ler um gibi não é o mesmo que ler sobre filosofia). 2- Objetivo (Só querer agradar alguém, e mais nada, não é o melhor caminho para gravar uma informação. 3- Necessidade (querer ler é bem diferente de depender disso). 7- Faça perguntas ao texto e busque respostas nele. 8- Repita sempre, desde ler de novo até contar para laguém o que você leu. 9- Faça uma síntese mental. Organizar bem as idéias já é meio caminho andado. 10- A memória prefere imagens a palavras ou sons. Por isso, tente criar uma história com aquilo que está lendo, com cenas coloridas e movimentadas. Sammy Pulver comentou muito bem a sensação de quem descobriu e está experimentando os prazeres de uma boa leitura: Na vida nos ensinam a amar, a sorrir, a andar, a lutar, mas quando abrimos um livro, descobrimos que também podemos voar.