quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O QUE FAREMOS SEM A TV?
















O advento da televisão, bem como a sua rápida popularização, tornando-se no principal meio de comunicação de massa e formação de opinião, conquistou lares e corações e causou um segundo impacto na maneira de “ver” o mundo.
“A TV pode ser considerada como uma invenção relativamente recente. Em 1926, o escocês John Logie Baird (1888-1946) fez a primeira demonstração pública da televisão. Três anos antes, porém, o engenheiro russo-americano Vladimir Zworykin (1889-1982) inventara o tubo eletrônico de câmera (iconoscópio), que é à base dos aparelhos de televisão usados até hoje” (ENCICLOPÉDIA ILUSTRADA DO ESTUDANTE, 1997:567).
        
A TV começou com o formato de um grande tubo, cheio de válvulas e no máximo em duas cores, preto e branco. Adquiriu popularidade nas décadas de 40 e 50, quando ela começou a ser aperfeiçoada. Não demorou muito para que ela se tornasse o objeto dos sonhos de consumo dentro das sociedades capitalistas, contrariando as previsões mais pessimistas, como a do Cineasta Americano Darryl F. Zanuck (1902-1979), o qual disse que a televisão não poderia se manter muito tempo no mercado. Pois as pessoas logo se cansariam de passar a tarde olhando um “caixote”. Assim, vencendo a expectativa de Zanuck, inicialmente a TV foi implantada nos países mais ricos como os Estados Unidos, Inglaterra e França, para depois chegar aos países em desenvolvimento como o Brasil, que desde a década de 50, com o surgimento da TV Tupi, começou a industrializar televisores num ritmo sempre crescente. Como era de se esperar, a TV também conquistou o coração e os lares do povo brasileiro.
        
Não é por acaso que, pelo menos uma parcela do povo brasileiro, prefere tomar água morna (falando de maneira irônica) do que deixar de ver TV. Isso porque o nosso país tem mais televisão do que geladeira, apesar do clima tropical. São mais de 33 milhões de aparelhos de TV. Segundo  pesquisa por amostra de domicílios, realizada em 1996 em todo território nacional, e divulgada na revista Veja, em novembro de 1997: “o número de domicílios com aparelho de TV era de 84,3%. E com geladeiras, 78,2%” (VEJA, 19 de novembro de 1997:31).
         A televisão passou a ser mais importante do que qualquer outro eletrodoméstico. Nunca ouvimos falar que outro aparelho merecesse e tivesse sua salinha exclusiva com cadeiras cativas. As tevês dão tantas alegrias, provocam tantas emoções, “ensinam” tanta coisa às pessoas que não podem simplesmente ser chamadas de aparelhos. Às vezes fazem mais companhia do que um ser humano, outras, chegam a se tornar fetiches. No Brasil não é incomum barracos de favelas (onde muitas vezes se passa fome) possuírem antenas parabólicas para uma melhor recepção de TV.
         Se em nosso país há mais televisores dentro de casa do que geladeiras, nos Estados Unidos da América o número de lares que possuem um aparelho de televisão é maior do que o de casas com água encanada. E na maioria deles, o televisor fica ligado cerca de sete horas por dia. E o que é pior, um em cada oito adultos confessa ser viciado em televisão, segundo relatório do periódico americano New Yorker. No Brasil a dependência da TV não parece muito diferente da realidade americana.
TV: UM FATOR DE MUDANÇAS SOCIAIS
Inegavelmente vivemos numa era de avanço tecnológico constante, onde estagnar significa retroceder. O rádio, os aparelhos de som de alta definição, a tevê convencional, as tevês a cabo por assinatura, os canais via parabólica, a TV interativa,  o vídeo e, futuramente o holovídeo; juntamente com o DVD player, os “bichinhos virtuais”, os games e microcomputadores cada vez mais potentes e “inteligentes”, que estão aí, ganhando cada vez mais popularidade, todos vieram para ficar. As diversões eletrônicas fascinam crianças, jovens e adultos. A família moderna parece estar cada vez mais agregada em torno de aparelhos de comunicação. Indubitavelmente há muitos benefícios na moderna tecnologia informativa, hoje é possível visitar museus famosos de qualquer país via internet. Recebemos as notícias do mundo todo, simultâneamente e a cores, dentro de nossa própria casa. A própria informação se tornou numa verdadeira avalanche, tão grande que é impossível acompanhar tudo o que ocorre no planeta, mesmo estando disponível  através de telas coloridas e cheias de movimento.
          Não resta dúvidas de que os aparelhos eletro-eletrônicos de comunicação trazem o mundo para perto de nós, mas principalmente a televisão (por causa de sua popularidade), funciona como uma “janela” para o mundo, ampliando sobremaneira o universo cultural de crianças, jovens e adultos. Mas a sua influência não se limita apenas ao “universo cultural.” Especialmente a TV, por ser o principal meio de comunicação de massa, tem contribuído muito para as mudanças sociais verificadas principalmente nos hábitos, costumes e valores da sociedade e, consequentemente da família, de maneira especial nas crianças e adolescentes.
Seria ingenuidade responsabilizar apenas os meios de comunicação de massa, especialmente a TV, pelas mudanças sociais. Há outros fatores envolvidos nesse processo. Porém, embora não seja o único fator e nem a causa das mudanças em si, a TV é um fator que acelera muito e facilita a aceitação dessas mudanças
MONÓLOGO TELEVISUAL NA FAMÍLIA

         Apesar de toda essa tecnologia informativa e cheia de recursos cada vez mais sofisticados, em muitas famílias de nosso século já não existe mais tempo para o diálogo, muito menos qualidade com o pouco que restou, porque principalmente a TV, além de interferir no conteúdo das conversas, colocou um “esparadrapo” na boca de todos, criando um monólogo televisual. São famílias que não desenvolveram um espírito crítico em relação aquilo que vêem na TV. E muito menos tranformaram o seu conteúdo em temas para debates ou diálogo dentro do círculo familiar. Embora devamos admitir que há temas que não valem a pena nem mesmo mencionar o título.
O fato concreto é que a comunicação em família foi afetada com a chegada da televisão. Há um conselho de que quando os problemas com a comunicação surgirem ou forem percebidos, é hora de fazer uma perguntinha que pode ser fundamental para resolver a situação, principalmente quando a desculapa é falta de tempo, a pergunta é: “O que estamos fazendo com aquelas horas na frente da tevê?” É claro que as pessoas não ficam 100% mudas diante da telinha, mas quanto maior for o grau de interesse pelo que está sendo apresentado na TV, menos amistosas as pessoas se sentem a respeito de uma interrupação.
De acordo com o relatório anual do AD Council (www.adcouncil.org. - entidade americana pró-lar e família), publicado na revista Seleções (em inglês - junho de 1998), “50% dos lares americanos deixam a televisão ligada durante o jantar em família.” Para o Dr. William J. Doherty (Ph.D.), autor do livro: “Intentional Family: How to build Family Ties in Our Modern World”, assistir TV na hora da refeição é lamentável, pois o tempo do jantar é frequentemente o único momento do dia quando há uma oportunidade para toda família estar junta e sentir um senso real de conexão e unidade. Sem um frequente reforço, a conexão familiar pode se perder, e principalmente as crianças, começarão a se sentir isoladas. Por essa razão, o relatório do AD Council dá algumas sugestões de como aproveitar o tempo das refeições e desenvolver o diálogo em família:
·        Faça da refeição uma hora especial, desligue a TV.
·        Acenda algumas velas e não comece o jantar até todos estarem presentes. Se a sua filha adolescente está no telefone e vocês começam sem ela, vocês estão dizendo que ela não é importante o suficiente para ser aguardada no jantar.
·        Todos devem permanecer à mesa até que o último membro da família tenha acabado de comer.
·        Se os conflitos e brigas tornarem o jantar em família impossível, seja criativo, pense em alternativas como um picnic à luz do luar.
·        Se não há como ter um jantar em família pelo menos uma ou duas vezes na semana, transforme o café da manhã aos sábados ou domingos em momentos especiais.
·        Algumas vezes saia com toda família para comer em um restaurante típico, onde não tenha televisão ligada. Lembre-se: o objetivo é manter a conexão familiar.
·        Procure transformar a hora da refeição num ritual em família, fazendo do diálogo um hábito.
DESENVOLVENDO VALORES NA FAMÍLIA

Allan Bloom, em seu livro “O declínio da Cultura Ocidental”, analiza de forma objetiva a principal causa do fracasso das famílias pós-modernas, tanto no que diz respeito ao relacionamento interpessoal entre os seus membros, como na sua estrutura e educação cristã. Há quem defenda o uso irrestrito da TV no lar, alegando que quando ocorre reuniões de família por exemplo, o convívio é mais pacífico se a televisão está ligada. Essa “paz” ocorre porque os membros da família podem focalizar todsa sua atenção na televisão, em vez de uns nos outros, e desta forma avitam discusões e indelicadezas.

Em um discurso proferido do Vaticano em 1994, o Papa João Paulo II, comentando a influência da TV sobre as famílias ao redor do mundo, definiu a televisão como “a pior ameaça para a vida familiar”e a responsabilizou por “glorificar o sexo e a violência”. 
Segundo H. Arendt, não se pode mais dizer que os lares de hoje são as quatro paredes onde se desenrola a vida da família. Muito menos de que o lar é uma proteção contra o mundo, e em particular contra o aspecto público do mundo. Como já dissemos, ao longo do processo de socialização as crianças são o objeto da ação de várias instituições especializadas: a família, a escola, a igreja, a mídia. Todavia nada pode substituir a relação sócio-afetiva da criança e sua interação com o meio. Se a TV tem certa importância no desenvolvimento sociológico da criança como já vimos que tem, é preciso, porém ter o devido cuidado para não exagerar nessa importância. Isso porque a TV não substituí a interatividade da criança com os outros, especialmente a família, bem como os coleguinhas, e enfim: todas as pessoas que fazem parte de seu universo existencial.
Na maioria daz vezes, contudo, o problema quanto ao relacionamento exagerado que se tem com a TV dentro das famílias, não está com as crianças e muito menos com a TV propriamente dito, mas com seus responsáveis. São pais que não estabeleceram limites ao uso da TV, nem para si mesmos e muito menos para os seus filhos, deixando o acesso à mesma totalmente liberado. Essa atitude de indiferença acaba estimulando crianças e adolescentes, que têm muito tempo livre para gastar, a gastá-lo frente à telinha. Outra razão é que estes pais não formaram nos filhos um espírito crítico daquilo estão vendo na televisão. Talvez porque eles mesmos são frequentadores assíduos de seus programas, sem questionar a qualidade daquilo que vêem.

TELEVISÃO VERSUS LEITURA



A IMPORTÃNCIA DA LEITURA
      
         Acredito que todos os pais têm aspirações semelhantes para os filhos: boa saúde, felicidade, trabalho interessante e satisfatório, estabilidade financeira, etc. Apesar desses pais desejarem o máximo de sucesso profissional e material a seus filhos, o maior presente que podem dar a eles é a paixão pela leitura. Se os pais e professores se preocuparem desde cedo em formar nos seus filhos e alunos o hábito da leitura, eles não perderão seu tempo com as programações impróprias oferecidas pela TV. E também não perecerão por falta de conhecimento, pois saberão pensar por si mesmos e tomar decisões mais sábias.
         Ler, escrever e pensar, é justamente isso que o próprio Governo Federal sugere na nova Lei de Diretrizes e Bases da educação brasileira (LDB). Ensinar as crianças e adolescentes a ler, a escrever e a se expressar de maneira competente na língua portuguesa é o grande desafio dos professores do ensino fundamental.
Os bons leitores têm grandes chances de escrever bem, já que a leitura é que fornece a matéria-prima para a escrita.
         Quem lê mais tem um vocabulário mais rico e compreende melhor a estrutura gramatical e as normas ortográficas da Língua portuguesa. bem como o sentido do que está lendo. Quanto mais variados, interessantes e divertidos forem os textos apresentados às crianças, maior será a chance delas tornarem-se leitoras hábeis. Indivíduos que têm pouco interesse pela leitura, têm dificuldades em aprender.
Somos advertidos e admoestados a ler, esse é o primeiro passo para aprender as verdades da Sagrada Escritura. “Bem-aventurado (feliz) aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.” (Apocalipse 1:3)
Um dos presentes mais valiosos que os pais podem deixar para os filhos, não é o livro em si, mas é o ato de “ler para”, ou, “com”, os filhos. Ler juntos é a melhor maneira de promover uma duradoura paixão pelos livros.
         LEITURA, IMAGINAÇÃO E CRIATIVIDADE
Carlos Eduardo Novaes em seu livro, “O Menino Sem Imaginação” (1996:22-149), conta de maneira muito criativa a história de uma família que, obrigada a viver sem a telinha, se vê constrangida a mudar seu dia-a-dia. No meio de toda essa mudança está Tavinho, um garoto que não tem imaginação criativa e que só é capaz de reproduzir aquilo que já viu antes, de preferência na televisão, ou seja: imaginação reprodutiva ou memória visual. O menino adora ver TV, e quando crescer seu desejo é sair da escola para não precisar fazer mais deveres e poder assistir televisão de manhã, de tarde e de noite. Nas férias passa dias interirinhos na frente da telinha, só sai para ir ao banheiro. Só compra aquilo que vê nos comerciais, e adora o sistema de vendas diretas em que o locutor ordena “ligue já!”
         Ele tem três aparelhos de TV em seu quarto, os quais chama de Babá, Plim-Plim e Fantástica. Além disso, o garoto se relaciona com eles como se fossem membros da família. Babá é a sua televisão mais antiga, ela o viu nascer e crescer. Tavinho a ganhou quando era ainda muito pequeno, presente de sua mãe. Ela o colocava sentado na frente do televisor para que ficasse ali, horas e horas, quietinho, sem chorar nem perturbar ninguém, apenas consumindo suas imagens. Enquanto Babá é lenta e demora para funcionar, Plim-Plim é uma televisão mais jovem, moderna e dinânica, ela está sempre animada e sente prazer em estar sempre ligada. Ela tem até um sistema de timer capaz de desligá-la sozinha após Tavinho pegar no sono. Fantástica é ultra-moderna, cheia de novidades e recursos tecnológicos de última geração. No dia que a recebeu, o garoto explodiu de emoção, e pegando um controle remoto pela primeira vez em suas mãos estendeu o braço para cima e gritou: “eu tenho a força”! Ele estava feliz por não precisar mais sair do lugar para mudar de canal, “agora ele tinha o controle”.
         Tavinho gosta de assitir as três tevês ao mesmo tempo, e passa o tempo todo olhando para elas e se abastecendo de imagens que ele não consegue criar por conta própria. Ele é tão viciado que ao sair na rua não pode ver uma TV ligada. O menino vive muito feliz assim, até o dia em que há uma pane no sistema de telecomunicações (anomalia magnética) e o Brasil interio fica sem televisão. O fenômeno vira o país de pernas pro ar, afinal, como viver sem TV? Provoca uma tragédia nacional e leva a população a manifestar atitudes de dependência da TV. Muitas delas vão ao desespero e à beira da loucura, dentre elas estão aquelas que só conseguem dormir “vendo” televisão. Outras, não suportando a ausência das imagens e a solidão, se suicidam. Surgem novas doenças relacionadas com a falta da TV, e consequentemente novos produtos e serviços para preeencher o vazio deixado por ela. O movimento nas farmácias era intenso, muita gente apresentava sintomas negativos provocados pela falta de TV. A grande maioria não sabe o que fazer sem as imagens da telinha e, num ato de desespero, correm para as locadoras de vídeos (que em pouco tempo ficam vazias) na tentativa de satisfazer suas necessidades audiovisuais.
         Essa situação cria um drama na família de tavinho, que estava reunida impacientemente para assitir o jogo do Brasil justamente quando a TV escureceu. Depois, diante dos chuviscos da televisão, ficam esperando em silêncio o retorno das imagens enquanto olham para a TV e ouvem um rádio colocado encima dela, parecendo um bando de malucos dominados pela força de um hábito arraigado durante anos. Quando a TV saiu do ar tiveram dificuldades para dialogar, estavam tão acostumados ao monólogo televisual que foi difícil voltar à prática desse “hábito antigo”. Parecia que além da televisão as pessoas também ficaram fora do ar ao se verem sem as imagens da TV. 
         A decepção aumenta ao ser anunciado pelo rádio e pelos jornais impressos que o fenômeno é a nível nacional e que não há previsão de quando as imagens voltarão, elas poderão demorar um ano ou até um século para retornar. A tristeza é geral, a grande pergunta que paira na cabeça de todos é: o que faremos sem a TV? A população se recolhe para as suas casas, estão perdidas, outras estão assustadas, muitas não sabem mais como se relacionar e o que falar umas com as outras, o constrangimento é quase geral, mas todas estão esperançosas de que as imagens voltem logo para restabelecer a rotina e segurança de suas vidas.
         A hora da novela, acompanhada com fervor religioso por milhares de telespctadores é um problema à parte. Mas não demora muito para surgirem fitas de vídeo vendidas pelos camelôs (via paraguai) contendo capítulos de novelas em  chinês. As pessoas não se importam de não entender, o que vale é ver as imagens. Mas nem todos se ressentem da falta de TV, por terem uma imaginação fértil e se interessarem por outras coisas, não reagem como a maioria.
         Todavia, Tavinho enfrenta um drama pessoal, e se vê obrigado a fazer sua imaginação funcionar aprendendo a imaginar criativamente sem as imagens da TV. Mas para que isso seja possível, ele tem de passar por um processo de desintoxicação televisual das imagens, armazenadas durante anos assistindo Babá, Plim-Plim e Fantástica. Aos poucos sua família vai percebendo que é possível sobreviver sem televisão e começa a manifestar sintomas positivos. A própria salinha de TV é transformada numa biblioteca e sala de leitura. Finalmente, quando o menino sem imaginação fica desintoxicado, a anomalia magnética acaba, as imagens retornam e a televisão é colocada como item principal nas lojas de eletrodomésticos. Mas, para Tavinho, isso não tem mais importância, ele agora tem imaginação criativa, e não precisa mais de Babá, nem de Plim-Plim e muito menos de Fantástica. Tavinho aprende, finalmente, a ligar sua “telinha interior”.
         O fato é que a televisão é capaz de sufocar a imaginação das pessoas, alienando-as e impedindo-lhes o contato com um universo cultural muito mais enriquecedor do que a sua limitada telinha. Ela passa tanta informação em tão pouco tempo que as pessoas apenas absorvem o que vêem sem parar para pensar sobre aquilo tudo. Considerando que olhar à TV produz uma grande concentração, pois envolve a constante composição das linhas de imagens, argumentos e ruídos, e que pode atrofiar nossa imaginação, a leitura parece ser a melhor opção para aqueles que desejam desenvolver a criatividade, alcançar o sucesso profissional e acima de tudo espiritual.
No entanto se não for revelado ao jovem, em casa ou na escola, os encantos da leitura, ele vai preferir sempre assistir televisão. Usando as palavras do autor, “é muito mais fácil formar um telespectador do que um leitor” (NOVAES, 1997:149)
         O texto de Apocalipse 1:3 também diz que além de ler é preciso ouvir e guardar as palavras da profecia, e para guardar (observar, seguir) é necessário entender o que se lê. Um princípio básico para reter o conteúdo e entendê-lo é ler sem esquecer. Não basta passar os olhos no texto e fazer de conta que armazenou o conteúdo, é necessário desenvolver algumas técnicas para não esquecer o que foi lido. Como escreveu o salmista: “Escondi (guardei, memorizei) a tua palavra no meu coração (na minha mente)...” (Salmos 119:11)
Há, no mínimo, doze motivos importantes para se interessar em desenvolver o hábito da boa leitura. São eles:
1- Quem lê sabe mais.
2- Quem lê sempre tem o que dizer.
3- Quem lê consegue os melhores empregos.
4- Quem lê tem mais amigos.
5- Quem lê tem mais argumentos.
6- Quem lê fala e se comunica melhor.
7- Quem lê tem mais oportunidades na vida.
8- Quem lê descobre o mundo.
9- Quem lê está sempre atualizado.
10-     Quem lê desvenda o conhecimento disponível.
11-     Quem lê exercita a mente.
12-     Quem lê tem mais criatividade.
Conclusão
Tire tempo para Deus, para você e sua família. Não permita que a teve domine sua vida.
Referencias: A INFLUÊNCIA DA TELEVISÃO NO DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSOCIAL DA CRIANÇA
Por: Jorge N. N. Schemes
(Teólogo e Psicopedagogo)





Minhas Postagens

... A BÍBLIA É O FENÔMENO EXPLICÁVEL APENAS DE UM MODO – ELA É A PALAVRA DE DEUS...

... A BÍBLIA É O FENÔMENO EXPLICÁVEL APENAS DE UM MODO – ELA É A PALAVRA DE DEUS...
O fato de que Deus nos deu a Bíblia é evidencia e exemplo de seu amor por nos, nos ensinando a manter um relacionamento correto com Deus, mas como podemos ter evidencias de que a Bíblia é mesmo a palavra infalível de Deus e não simplesmente um bom livro? O que é único na Bíblia que a separa dos demais livros escritos até hoje? A Bíblia é a verdadeira Palavra de Deus, divinamente inspirada, e totalmente suficiente para todas as questões de fé e prática. Não pode haver duvidas sobre a veracidade bíblica. Ela não é um livro que um homem escreveria se pudesse, ou que poderia escrever se quisesse.

QUE TEMPO CURTO!

QUE  TEMPO CURTO!
Se for ensinar, haja dedicação ao ensino (Rm 12.7b). Quase todos nós já passamos pela experiência de ver um professor da Escola Dominical ser surpreendido pelo soar do sinal anunciando o término da aula. Muitos são os professores e alunos que vivem se queixando do pouco tempo reservado para o estudo em classe. Alguns professores chegam dizer, frustrados, que a aula terminou exatamente quando começava a tratar da melhor parte do seu conteúdo. A questão não é falta de tempo e sim de planejamento. Quando não há planejamento da aula, não importa o tempo a ela reservado, tudo sairá atabalhoadamente dando a impressão de que está faltando algo. Quando existe planejamento, mesmo que o tempo seja curto, haverá produtividade e satisfação na aula dada. O problema não é o tempo, reafirmo, mas o planejamento. O planejamento de uma aula para a Escola Dominical deve levar em consideração vários fatores.

Alguém precisa fazer algo!

Alguém precisa fazer algo!
JANELA 10/40 é uma faixa da terra que se estende do Oeste da África, passa pelo Oriente Médio e vai até a Ásia. A partir da linha do equador, subindo forma um retângulo entre os graus 10 e 40. A esse retângulo denomina-se JANELA 10/40.Calcula-se que até hoje menos da metade da população mundial com as suas etnias e línguas tenham sido confrontadas com o evangelho. A outra parte, com sua maioria absoluta na Janela 10/40, representa uma grande multidão de cerca de 3,2 bilhões de pessoas que ainda são objetos dos empreendimentos missionários do povo de Deus.

DICAS PARA UMA LEITURA PROVEITOSA.

DICAS PARA UMA LEITURA PROVEITOSA.
. Então, aí vai dez dicas para ler sem esquecer, a primeira vista, muitas podem parecer óbvias. Mas não as subestime. Não é sempre que a gente enxerga o óbvio. 1- Não leia cansado nem ansioso. Se for o caso, faça exercícios de respiração antes de começar a leitura. O estresse é o inimigo número um da concentração e, em consequência, da memorização. 2- Tenha vontade de aprender o que será lido. 3- Se não tiver vontade de antemão, procure criar interesse pelo assunto. A curiosidade é a mola da humanidade. 4- Sublinhe as palavras mais importantes e as frases que expressem melhor a idéia central. 5- Analise as informações e crie relação entre elas, seja nas linhas de cima ou com tudo o que você aprendeu na vida, trazendo-as para o seu mundo. A associação de idéias é fundamental. 6- Leve sempre em conta coisas como: 1- Grau de dificuldade do texto (ler um gibi não é o mesmo que ler sobre filosofia). 2- Objetivo (Só querer agradar alguém, e mais nada, não é o melhor caminho para gravar uma informação. 3- Necessidade (querer ler é bem diferente de depender disso). 7- Faça perguntas ao texto e busque respostas nele. 8- Repita sempre, desde ler de novo até contar para laguém o que você leu. 9- Faça uma síntese mental. Organizar bem as idéias já é meio caminho andado. 10- A memória prefere imagens a palavras ou sons. Por isso, tente criar uma história com aquilo que está lendo, com cenas coloridas e movimentadas. Sammy Pulver comentou muito bem a sensação de quem descobriu e está experimentando os prazeres de uma boa leitura: Na vida nos ensinam a amar, a sorrir, a andar, a lutar, mas quando abrimos um livro, descobrimos que também podemos voar.