quinta-feira, 14 de novembro de 2013


Enchendo-se do Espírito Santo  Ef 18-20

A estrutura final dessa passagem, constituem de dois imperativos seguidos  por quatro  particípios, revela que esses quatro  versos abrangem  uma só  unidade de pensamento. Os quatros particípios modificam o imperativo principal em 5.18 (Enchei-vos) e descrevem as quatros conseqüências de estar cheio do Espírito Santo; cantando(5. 19a); sendo alegre(5.19b); agradecido(5.20) e sujeitando-nos uns aos outros(5.21).
Toda essa seção (4.17- 5.21) contém uma serie de contrastes, começando com antes e depois, contrapondo os gentios que, convertidos, vieram a conhecer a Cristo. Outro contraste ocorre outra vez em 5.18 embriaguezes versus plenitude espiritual.

                               I.            O sentido duplo do vinho — v. 18
"E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda". Temos aqui uma proibição e uma causa. A Bíblia fala de vinho em três sentidos.
a)      Positivamente, o vinho pode ser uma bebida saudável, e, nas regiões vinículas, serve para alimentar e fortalecer fisicamente. Figuradamente, o vinho alegra, aformoseia o rosto.
b)      Negativamente, o vinho pode viciar a pessoa que o bebe e, assim, promover desor­dem moral e física.
c)      O deus do vinho era Baco. Havia em Éfeso um culto a ele, em que seus adoradores embriagavam-se e incorriam em atos de dissolução. A palavra "contenda" fica melhor traduzida por dissolução, que se entende por licenciosidade e desenfreio.

                            II.            A forma precisa do verbo “enchei-vos” (plhrousqe) é bastante significativa por Quatro razoes:
1)      É um imperativo. Uma ordem. Estar cheio do Espírito não é uma opção ou uma sugestão tentadora, como se estivéssemos livres para aceita-la ou não. Ela traz consigo um ônus urgente de grande importância.
2)      Esta no plural. Aplica-se a todo o corpo de Cristo coletivamente. O povo de Deus coletivamente, “deverá esta dão cheio de Deus, através de seu espírito que nossa adoração e nossa casa deverão dar uma prova cabal da presença do Espírito Santo”.
3)      É um passivo. Desse modo poderia ser traduzido como: “Deixe que o Espírito lhe encha” (NEB). Deveria haver tal abertura e obediência ao Espírito Santo, que nada pudesse impedir que ele nos enchesse.
4)      É um tempo presente. Transmite a idéias de uma ação contínua. Trata-se de um enchimento progressi­vo, isto é, ir enchendo até transbordar. Russel N. Champlin, em seu O Novo Testamento interpretado (vol. 4, pág. 625), diz: "Um indivíduo pode ter preferência ou pelo vinho ou pelo Espírito Santo, pois uma antítese está em foco aqui:
O vinho degenera
O Espírito Santo eleva;

O vinho conduz ao deboche
O Espírito Santo enobrece
O vinho nos toma bestiais
O Espírito Santo nos toma celestiais" (2 Co 3.18).







                  
    Assim como nosso corpo físico necessita uma constante renovação, que é proporcionada pelo sono, boa alimentação etc., da mesma forma o corpo de Cristo necessita uma constante renovação que se torna possível pelo Espírito Santo.
5)      A razão para encher-se do Espírito — v. 18"... mas enchei-vos do Espírito". Paulo apresenta uma fonte e uma causa de prazer muito mais forte e saudável que o encher-se de vinho. Ele apresenta um vinho superior, capaz de dar um tipo de alegria permanente, que é a alegria do Espírito. Os adeptos de Baco criam que esse falso deus podia encher-lhes de sua força e influên­cia. Por isso, Paulo lhes apresenta o Deus verdadeiro, o único Deus poderoso, capaz de encher-lhes de sabedoria e de toda a alegria. Alegria que jamais outro deus poderia dar-lhes. "Enchei-vos do Espírito" é um convite e uma ordem para os crentes efésios.


                         III.            Os efeitos do enchimento do Espírito — vv. 19,20
Se o encher-se de vinho conduz o homem ao deboche e à degeneração, o encher-se do Espírito conduz o crente ao louvor e à adoração a Deus. O versículo 19 fala de três tipos de louvor e adoração que resultam de uma vida cheia do Espírito Santo.
a)      O primeiro tipo fala de "salmos", referindo-se aos salmos de Davi, Asafe, Moisés, que contêm expressões proféticas acerca do Messias etc. A palavra "salmos" apa­rece no grego com o sentido de cânticos acompanhados por harpa ou outro instrumento musical.
b)      O segundo tipo fala de "hinos", que eram cânticos de louvor a Deus mas entoados espontaneamente, vindos do coração.
c)      O terceiro tipo de louvor era "cânticos espirituais". Esse tipo tem sido interpretado de duas maneiras. Alguns acham que são aqueles cânticos poéticos regulares, previamente preparados para o louvor. Outros interpretam como sendo os cânticos produzidos no interior do espírito do crente cheio do Espírito Santo. Normalmente, o crente batizado com o Espírito Santo entoa cânticos espirituais em línguas estranhas, isto é, em línguas variadas, conforme o Espírito concede àquele crente que fala ou canta. Esses cânticos espirituais são os cânticos do nosso espírito interior louvando espontaneamente ao Se­nhor, sem a interferência da inteligência, mas estritamente produzidos pelo Espírito Santo e ensinados ao espírito interior do crente. Tertuliano descreve a festa do amor cristão, quando cada pessoa era convidada a louvar a Deus, na presença dos outros, a partir  de tudo que conhecia sobre as Sagradas escritura ou que sentia em seu próprio coração. (Apology, 39)
Ø  ‘Cantai alegremente a Deus, nossa fortaleza; erguei alegres vozes ao Deus de Jacó.’SL 81.1
Ø  Vinde, cantemos alegremente ao Senhor, cantemos com júbilo à rocha da nossa salvação. SL 95.1
Ø  Que farei, então? Cantarei salmos com o espírito, e cantarei também com o entendimento. 1CO 14.15

1.      Ação de graças pela plenitude do Espírito v. 20
O resultado natural no crente cheio do Espírito Santo é a certeza de que nada do que possa fazer espiritualmente depende dele mesmo. Mas o espírito de ação de graças habilita o crente a testemunhar da bondade do Senhor. Quando estamos cheios do Espírito Santo, aprendemos a dar "graças por tudo". A expressão "por tudo" inclui a bonança e a tempestade; a saúde e a doença; a alegria e a tristeza. Quando sabemos dar "graças por tudo", estamos aptos para conquistar a vitória maior. Não apenas dar graças "em tudo", mas "por tudo" (Rm 8.28). Esse tipo de ação de graças é uma forma de adoração a Deus que resulta em bênçãos. Não  há espaço para a murmuração e queixas.
Ø  Rendei graças  ao Senhor, invocai o seu nome; fazei conhecidos entre os povos os seus feitos.1CR 16.8
Ø   Bom é render graças ao Senhor, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo, SL 92.1
Ø  Comerás e te fartarás, bendizendo ao Senhor  teu Deus pela boa terra que te deu. DT 8.10
Ø  Sede agradecidos ao Senhor CL 3.17
2.      Resultados da plenitude do Espírito v. 21
O versículo 21 mostra esse resultado espiritual numa vida cheia do Espírito Santo, quando diz: "Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus". A sujeição aqui tem sentido mútuo e quebra todo o individualismo dentro do corpo de Cristo (a Igreja) que trabalha em comunhão. Todos os membros desse corpo trabalham em unidade e sujeição. A insubordinação traduz-se em rebelião contra Deus e contra a igreja como comunidade (Fp 2.3).  não é conveniente que  crentes sejam arrogantes , manipuladores ou controlem seus semelhantes ou mesmo que insistam em agir por conta própria. Ao contrario crentes foram chamados para se humilhar  e para sujeitarem-se “uns aos outros no temor de Deus”.
Ø  A soberba do homem o abaterá; mas o humilde de espírito obterá honra. PV 29.23
Ø   O dia do Senhor dos exércitos será contra todo soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido; IS 2.12
Ø  Visto que dizes: Rico sou e estou enriquecido e de nada tenho falta, e não sabes que tu és o coitado, miserável, e pobre, e cego e nu. AP3.17

Minhas Postagens

... A BÍBLIA É O FENÔMENO EXPLICÁVEL APENAS DE UM MODO – ELA É A PALAVRA DE DEUS...

... A BÍBLIA É O FENÔMENO EXPLICÁVEL APENAS DE UM MODO – ELA É A PALAVRA DE DEUS...
O fato de que Deus nos deu a Bíblia é evidencia e exemplo de seu amor por nos, nos ensinando a manter um relacionamento correto com Deus, mas como podemos ter evidencias de que a Bíblia é mesmo a palavra infalível de Deus e não simplesmente um bom livro? O que é único na Bíblia que a separa dos demais livros escritos até hoje? A Bíblia é a verdadeira Palavra de Deus, divinamente inspirada, e totalmente suficiente para todas as questões de fé e prática. Não pode haver duvidas sobre a veracidade bíblica. Ela não é um livro que um homem escreveria se pudesse, ou que poderia escrever se quisesse.

QUE TEMPO CURTO!

QUE  TEMPO CURTO!
Se for ensinar, haja dedicação ao ensino (Rm 12.7b). Quase todos nós já passamos pela experiência de ver um professor da Escola Dominical ser surpreendido pelo soar do sinal anunciando o término da aula. Muitos são os professores e alunos que vivem se queixando do pouco tempo reservado para o estudo em classe. Alguns professores chegam dizer, frustrados, que a aula terminou exatamente quando começava a tratar da melhor parte do seu conteúdo. A questão não é falta de tempo e sim de planejamento. Quando não há planejamento da aula, não importa o tempo a ela reservado, tudo sairá atabalhoadamente dando a impressão de que está faltando algo. Quando existe planejamento, mesmo que o tempo seja curto, haverá produtividade e satisfação na aula dada. O problema não é o tempo, reafirmo, mas o planejamento. O planejamento de uma aula para a Escola Dominical deve levar em consideração vários fatores.

Alguém precisa fazer algo!

Alguém precisa fazer algo!
JANELA 10/40 é uma faixa da terra que se estende do Oeste da África, passa pelo Oriente Médio e vai até a Ásia. A partir da linha do equador, subindo forma um retângulo entre os graus 10 e 40. A esse retângulo denomina-se JANELA 10/40.Calcula-se que até hoje menos da metade da população mundial com as suas etnias e línguas tenham sido confrontadas com o evangelho. A outra parte, com sua maioria absoluta na Janela 10/40, representa uma grande multidão de cerca de 3,2 bilhões de pessoas que ainda são objetos dos empreendimentos missionários do povo de Deus.

DICAS PARA UMA LEITURA PROVEITOSA.

DICAS PARA UMA LEITURA PROVEITOSA.
. Então, aí vai dez dicas para ler sem esquecer, a primeira vista, muitas podem parecer óbvias. Mas não as subestime. Não é sempre que a gente enxerga o óbvio. 1- Não leia cansado nem ansioso. Se for o caso, faça exercícios de respiração antes de começar a leitura. O estresse é o inimigo número um da concentração e, em consequência, da memorização. 2- Tenha vontade de aprender o que será lido. 3- Se não tiver vontade de antemão, procure criar interesse pelo assunto. A curiosidade é a mola da humanidade. 4- Sublinhe as palavras mais importantes e as frases que expressem melhor a idéia central. 5- Analise as informações e crie relação entre elas, seja nas linhas de cima ou com tudo o que você aprendeu na vida, trazendo-as para o seu mundo. A associação de idéias é fundamental. 6- Leve sempre em conta coisas como: 1- Grau de dificuldade do texto (ler um gibi não é o mesmo que ler sobre filosofia). 2- Objetivo (Só querer agradar alguém, e mais nada, não é o melhor caminho para gravar uma informação. 3- Necessidade (querer ler é bem diferente de depender disso). 7- Faça perguntas ao texto e busque respostas nele. 8- Repita sempre, desde ler de novo até contar para laguém o que você leu. 9- Faça uma síntese mental. Organizar bem as idéias já é meio caminho andado. 10- A memória prefere imagens a palavras ou sons. Por isso, tente criar uma história com aquilo que está lendo, com cenas coloridas e movimentadas. Sammy Pulver comentou muito bem a sensação de quem descobriu e está experimentando os prazeres de uma boa leitura: Na vida nos ensinam a amar, a sorrir, a andar, a lutar, mas quando abrimos um livro, descobrimos que também podemos voar.