quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Por que Pedro ordena aos crentes que raciocinem sobre sua fé, já que a Bíblia diz em outro texto para simplesmente crerem?( 1 PEDRO 3:15)


Vez após vez as Escrituras insistem em dizer que basta simplesmente crer em Jesus Cristo, João diz “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3:16); o apostolo Paulo disse; “Responderam eles: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa”. (At 16:31). Hebreus declara que "sem fé é impossível agradar a Deus" (Hb 11:6). Paulo afirmou que "O mundo pela sua sabedoria não conheceu a Deus" (1 Co 1:21, R-1BB). Contudo, Pedro instrui os crentes a "responder", a dar a "razão" de sua fé. A fé e a razão não se opõem entre si?

Para soolucionar esse aparente problema podemos dizer que a fé e a razão não são mutuamente exclusivas. Não se deve crer em alguma coisa sem antes verificar se tal coisa é digna de ser objeto da nossa crença. Por exemplo, bem poucas pessoas se submeteriam a uma grave operação médica por uma pessoa totalmente desconhecida, de quem não se tenha informação alguma, a não ser a suspeita de que seja um charlatão. Da mesma maneira, Deus não exige de nós que exerçamos uma fé cega.
Como Deus é um Deus racional (Is 1:18), e como nos fez criaturas racionais à sua imagem (Gn 1:27; Cl 3:10), ele quer que olhemos antes de pularmos. Nenhuma pessoa racional deve pisar num elevador sem primeiro constatar que nele há um piso. De igual modo, Deus quer que o nosso passo de fé seja dado à luz da evidência, e não como um salto no escuro.
A Bíblia é cheia de exortações para que façamos uso da razão. Jesus ordenou: "Amarás o Senhor teu Deus... de todo o teu entendimento" (Mt 22:37; grifos do autor em todas as citações aqui). Paulo disse também: "tudo o que é verdadeiro,... nisso pensai" (Fp 4:8, R-IBB, SBTB). Paulo ainda "argumentava... com os judeus" (At 17:17, R-IBB) e com os filósofos no Areópago (v. 22ss), ganhando muitos para Cristo (v. 34). Os bispos foram instruídos a "encorajar a outros pela sã doutrina e... refutar os que se opõem a ela" (Tt 1:9, EC). Paulo declara ter sido "posto para defesa do evangelho" (Fp 1:17, SBTB). Judas instou conosco para batalharmos "diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 3, SBTB). E Pedro ordenou que estivéssemos "sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós" (1 Pe 3:15).
Há dois tipos de fé. O entendimento da relação entre esses dois tipos é uma chave para discernirmos a relação que há entre a fé e a razão.

QUE
EM
Anterior
Posterior
Com evidência
Sem evidência
Mente
Vontade
Prova
Persuasão
Razão humana
Espírito Santo









O diabo crê que Deus existe, mas ele não crê em Deus. A fé que está no âmbito da mente funciona com base numa evidência que a razão humana pode ver. A fé em Deus (em Cristo), entretanto, é um ato da vontade humana, sob a persuasão do Espírito Santo. Portanto, "crer que" nunca salvará ninguém (cf. Tg 2:14-20) - somente crerem Cristo é que proporcionará isso.
Entretanto, nenhuma pessoa, por ser racional, deveria crer em alguma coisa, a menos que primeiro tivesse evidências para crer que isso fosse verdadeiro. Nenhum viajante sensível entra num avião que esteja com uma das asas quebrada. Assim, a razão é válida como base para se crer que, mas é uma exigência errada para se crerem (cf. Jo 20:27-29).
Que possamos ter fé como teve abraão, veja o texto biblico abaixo, e um pequeno resumo da fé que esse homem posuia;

Porquanto procede da fé o ser herdeiro, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a descendência, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós.”(Rom. 4.16).

QUAL TERIA SIDO O OBJETO DA FÉ DE ABRAÃO? EM QUE SE TERIA ESCUDADO, AO EXERCER ESSA FÉ? CONSIDEREMOS OS PONTOS ABAIXO:


1. Abraão creu que existe um Deus pessoal que se revela um Deus operador de maravilhas, que tem o poder de produzir nova vida e salvação da alma.
2. Abraão creu que a promessa que lhe fora feita por Deus se cumpriria.
3. Abraão creu que essa promessa dizia respeito particularmente ao fato de que a sua descendência se tornaria uma numerosa nação, - e que ele mesmo, espiritualmente falando, se tomaria progenitor de todos os crentes, de todos os homens regenerados, incluindo a igreja de Cristo.
4. Abraão confiou no tocante à promessa do nascimento de Isaque, e então, posteriormente, confiou no tocante à sua ressurreição, uma vez que lsaque fosse sacrificado. Tudo isso simbolizava Cristo.
5. Abraão se entregou genuinamente de alma ao principio divino, e é disso que consiste a fé.
6. Ele pôde entrever a Cristo, e alegrou-se ante o conhecimento que obteve de Cristo. Essa é a fé evangélica (ver João 8:56). Não sabemos até que ponto era clara essa visão de Abraão, mas o fato é que ela envolvia discernimento profético. Todas essas considerações capacitam-nos a entender que o apóstolo Paulo asseverava ter havido, por parte de Abraão, uma fé do tipo evangélico, ainda que a fé dele deva ser considerada - imperfeita, comparativamente com a revelação divina de que dispõem os crentes atualmente.

Que em nossos dias possa haver esse tipo de fé! 
Referencias: R. N Champlin, enciclopédia bíblica de teologia e filosofia; Norman Geisler e Thomas Howe - Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia

sábado, 26 de novembro de 2011

Não seja tolo, Escolha a melhor parte!


“Ora, quando iam de caminho, entrou Jesus numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa.  Tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, sentando-se aos pés do Senhor, ouvia a sua palavra.  Marta, porém, andava preocupada com muito serviço; e aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá que minha irmã me tenha deixado a servir sozinha? Dize-lhe, pois, que me ajude. Respondeu-lhe o Senhor: Marta, Marta, estás ansiosa e perturbada com muitas coisas;  entretanto poucas são necessárias, ou mesmo uma só; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada”(Lucas 10. 38- 42).
Parece que marta era considerada a dona de casa, por ser, provavelmente, a irmã mais idosa. Marta estava ocupada, um verbo que literalmente significa “puxar ao redor” isto é “distraído”, distração essa que tinha motivos internos e externos. Em contraste com isso, a atenção de Maria estava centralizada em Jesus, e por isso foi inteiramente poupada de  quaisquer distrações. Marta estava ansiosa, o que provavelmente denota a sua intranqüilidade no intimo. Preocupada é a palavra que fala da confusão externa que a acompanhava. Porém, uma única coisa se fazia necessária, uma só coisa era indispensável à  comunhão com Jesus, o aprender aos pés, a adoração a ele, o desenvolvimento espiritual do homem interior. Outrossim, essa é a boa parte, isso ilustra que essa parte é considerada mais importante do que as atividades exteriores.
“… Marta agitava-se…” Marta, a dona de casa, estava distraída pelo muito servir, ela não estava fazendo qualquer coisa maldosa, nem tampouco Jesus a culpou por estar tão ansiosa com as tarefas domesticas. Ele só pediu que ela estabelecesse corretamente as prioridades. É possível um serviço a Cristo perder a essência, tornando-se um mero trabalho cheio de tarefas, totalmente desprovido de devoção a Deus. Marta não estava fazendo qualquer coisa maldosa, tal como procurar conquistar o Senhor como seu parceiro, mas simplesmente estava frustrado com as atividades normais de seu lar. Estava procurando agradar ao convidado, isto é a Jesus. Ele era um hospede ilustre, e talvez aquela tivesse ter sido a sua primeira visita àquela casa, ou, pelo menos, Marta ainda não aprendera a ficar à vontade em sua presença. Talvez ele se mostrasse disposto a criticar, segundo ela pensava, e por isso esforçava-se por prepara a melhor refeição possível, ao passo que sua irmã lhe parecia preguiçosa, negligente de suas responsabilidades na ajuda da arrumação da casa. Marta não se dirigiu diretamente a sua irmã, provavelmente sabendo que não conseguiria demove-la de sua contemplação, fazendo-a vir ajudá-la nos  afazeres de casa; apelou para Jesus, a fim  de interromper uma conversa que reputava relativamente inútil, ou pelo menos, que deveria ser adiada sem qualquer grande detrimento a  atenção de Marta ao invés de estar em Jesus estava para Lá e para cá.
“… Escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada…” essa boa parte é o lado espiritual da vida, o aprender de Jesus, o assentar-se meditativamente aos seus pés. O Senhor Jesus não queria que marta aprendesse a acolhê-lo  corretamente, como hospede, como também não fazia objeção alguma que ela se ocupasse do trabalho necessário de casa. Mas ele simplesmente enfatizou que a vida não consiste de tal forma de serviço, porquanto a vida também tem um lado muito superior a isso.
A palavra de Deus, saída dos lábios de Jesus, é o pão do céu, e esse pão é mais importante do que a preparação de qualquer alimento terreno. O que Jesus desejava ensinar  é que deve haver um acolhimento e um interesse sincero por essa parte da existência humana; o homem não pode viver exclusivamente do pão terreno. Poucas coisas se fazem necessárias para uma vida feliz e tranqüila, e, entre essas coisas, a maior e mais necessária é a instrução da alma. Maria compreendeu isso instintivamente. Marta por seu turno prestou um bom serviço material, que sem duvida Jesus notou e recebeu agradecido; porem, o seu serviço jamais poderá ser considerado o alvo da vida, e certamente não tão importante como aquilo que não afastar Maria da festa da alma em que se encontrava aos pés de Jesus.
Marta seve de símbolo de alguém que, embora religioso, se ressente da falta de sinceridade e de aplicação diligente aos aspectos mais notáveis da vida espiritual. Assim sendo Jesus não condena aqui a atividade, a diligencia, quer de natureza religiosa ou não; mas meramente aquela atividade que furta o devido lugar da devoção e do desenvolvimento espiritual. Andamos atarefados em muitos afazeres de menor importância, ao passo que a comunhão com o senhor Jesus tem ficado de lado.
Vejamos uma pequena analogia entre Marta e |Maria:
Marta é boa representante de nossa geração: cheia de trabalho e atividade, mas com reduzido tempo para dedicar-se à meditação, à oração e ao estudo
Maria representa a alma faminta que dá atenção às necessidades da alma. Os gigantes espirituais podem realizar coisas gigantescas
Marta era mais ativa, pratica e demonstrativa;
Maria era mais dada à atitude contemplativa, mais pensativa, mais quieta, embora comovida profundamente
Marta era ansiosa, inquieta e preocupada com os afazeres domésticos
Maria  era tranqüila e sabia, pois escolheu  a melhor parte
Marta servia a Jesus, no que concernem as atividades domesticas, com, por exemplo, o preparo de alimentos a casa bem arrumada etc.  Porém, Marta pensou que o estilo de serviço de Maria fosse inferior ao dela.
Maria também servia a Jesus, no que concerne ao seu relacionamento e a atenção dada a Jesus

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O livramento de Deus


A salvação pode ser descrita como “arrancar” alguém de um sério perigo. Assim como nós “arrancaríamos” um filho da frente de um automóvel que se aproxima para salvalhe a vida, o Senhor Jesus salva ou arranca cada individuo que confia nele do caminho do caminho que conduz à morte eterna no inferno (Rm 6.23). Assim, salvação pode ser compreendida como  uma libertação operada por Deus . No antigo testamente, Deus muitas vezes libertou Israel de seus inimigos (jz 3. 9, 15, 28). No novo testamento Deus libertou pecadores da eternidade no inferno (At 16. 31).
A Salvação requer não apenas um ato inicial de Deus, mas também nossa resposta. Há basicamente  três aspectos do livramento ou salvação divina: justificação, santificação e glorificação. Justificação é a libertação divina da penalidade do pecado. Quando uma pessoa aceita a Cristo em sua vida, ela se torna  totalmente livre da penalidade do pecado e da  morte espiritual (Rm 3. 23-25). A penalidade por pecados que foram cometidos no passado e por pecados que serão cometidos no futuro foi paga pela morte de Jesus Cristo na cruz.
Santificação é a libertação progressiva de um crente do poder do pecado (Ef 5. 26; 1Ts 5. 23). O desejo de Deus é que o cristão amadureça e se torne mais semelhante a Cristo, que se torne livre do controle do pecado em sua vida. Mas se o cristão pecar por causa de sua natureza decaida, Deus providenciou a provisão (1 Jo 1.9). Ele deu o Espírito Santo para auxiliar os crentes em seus processos de santificação.
Glorificação é a libertação final que  Deus opera contra a presença do pecado na vida do crente. A  Glorificação não será efetivada até que o Senhor volte para seus filhos (1Co 15 51-57). Enquanto estivermos vivendo nessa terra, sempre estaremos na presença do pecado, isto porque a natureza pecaminosa não foi erradicada de nós. Entretanto, as pessoas que confia no Senhor Jesus Cristo um dia serão completamente livres do pecado. Podemos dizer que a salvação abrange o passado, presente e futuro; 
Passado, fomos salvos (Justificação)
Presente estamos sendo salvos (Santificação)
Futuros seremos salvos (Glorificação)
Nossa resposta pessoal diante da ação de Deus é de suma importância:
1.     Devemos saber quem é Cristo, o que ele fez e o que é capaz desfazer.
2.    Devemos ter convicção de que esse conhecimento sobre Cristo é verdadeiro.
3.    Devemos agir de acordo com esse conhecimento e convicção, confiando diariamente em Cristo.
Todas as pessoas precisam ter um encontro pessoal com Cristo, submetendo suas vidas ao senhor.  Nesse momento a salvação ou livramento ocorre. Desse ponto e ao longo da eternidade, o poder de cristo na vida do crente é maior que o poder do pecado (2Tm 1.12), e Cristo, por sua vez cobre nossos pecados tendo pagado a penalidade por eles através da sua morte na cruz. Somos, portanto desafiados a viver por ele e a crescer em sua graça.

Referencia: biblia da mulher.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Jejum e Oração


QUAL A FINALIDADE DO JEJUM?
O Jejum juntamente com a oração, é uma arma secreta que possuímos para combater o inimigo de nossas almas e fortalecer a nossa vida espiritual. Vamos citar agora algumas pessoas que jejuaram: Moisés ( Ex 34.28 ); Jesus  ( Mt 4.2 ); Elias ( 1 Rs 19.8 ); Ana ( 1 Sm 1.7 ); Davi ( 2 Sm 1.12 ); a nação de Israel ( Lv 23.27 ); os discípulos de João ( Mc 2.18; Lc 5.33 ); Paulo ( At 9.9 )
Ensino Bíblico sobre jejum
- Tipos de Jejum
a)     Jejum Típico É a abstinência de alimento sólido podendo digerir apenas líquido ( água ). Em Mateus 4.2 Jesus teve fome após 40 dias de jejum. Os estudiosos acreditam que pelo menos água Ele tomou.
b)    Jejum Parcial É a abstinência de certos alimentos durante um determinado período de tempo.
c)     Jejum Completo ou Absoluto É a abstinência total de alimentos sólidos e líquidos ( Atos 9.9 ). Não pode ser muito prolongado devido aos riscos de saúde.
- Duração de Jejum
-      A duração é relativa, varia de acordo com a disponibilidade de tempo e condições de saúde.
-      Jejum dos Judeus ia de um pôr do sol a outro ( Jz 20.26 ).
-      Éster, suas servas e os judeus na Pérsia, jejuavam por três dias ( Et 4.16 )
-      Elias, Moisés e Jesus jejuaram quarenta dias ( 1 Rs 19.8; Ex 34.28 e Mt 4.2 )
- Perigos do Jejum
-      De natureza física quando praticado abusivamente sem orientação específica, inclusive como alimentar após jejum.
-      Jejum sem oração é mera privação de alimento e não tem valor diante de Deus.
-      O problema da hipocrisia ( Mt 6.16; Lc 18.12 )
-      O legalismo, praticá-lo só para fazer número, média,...
- Por que Jejuar?
-      Por causa do estado cadente moral e espiritual da nossa nação.
-      Por causa da aflição que nos assola ( Ana – 1 Sm 1.7; Davi- 2 Sm 3.35; Israel – 1 Sm 7.6 ).
-      Por causa das decisões a serem tomadas ( Jesus para iniciar seu ministério público – Mt 4.2 ; Paulo antes de atuar como missionário – At 13.2 ) demonstrando dependência e confiança nas promessas divinas.
-      Por causa da esperança da vinda do noivo. Vem depressa amado meu ( Cant 8.14 ) .... o espírito e a igreja dizem: vem.....  ( Ap 22.17 ).
-      Para manifestar nossa adoração e gratidão a Deus pelos benefícios recebidos e reconhecimento do senhorio de Cristo.
- Como Jejuar?
-      estimule o tempo de duração, a princípio, tempo  mais curto.
-      Comece abstendo-se apenas de alimentos sólidos.
-      Planeje algum tempo para oração no decorrer do mesmo.
-      Dê lugar ao arrependimento no coração ( Davi – Sl 69.10 )

-      Escolha alguns versículos específicos ao objetivo de jejum, para meditação.
-      Jejue com propósito específico/ ex: Éster – Et 4.16,17 , era para salvar os filhos de Israel da tirania de Hamã; Jesus –        Mt 4.2, para vencer o inimigo e inaugurar seu ministério.
-      Jejue com atitude de perdão. Ira, amargura, ciúme, discórdia e medo afloração durante o mesmo.
-      Jejue não como hipócritas ( Mt 6.16 ) contristados, rostos desfigurados,... só para aparecer.
-      Jejue divorciado da falsa piedade ( Mt 6.17,18 ) ou seja: não deixe transparecer que está jejuando.
Por tanto em fase dos efeitos trazidos, devemos jejuar regularmente, sabendo ainda que sua maior obra no reino espiritual, que só no porvir receberemos seu real valor.

QUAL É O SENTIDO DA ORAÇÃO?
Oração é falar com Deus, é adoração, é cultuar. É para o crente como uma chave que abre as entradas dos tesouros celestiais que são oferecidos ao ser humano através de Jesus Cristo.
- Como Orar?
Resposta: Como Jesus ensinou ( Mt 6.5-21 )
Verso 5 – Não como os hipócritas ( fala da postura quando da oração - 1 Sm 1.12,13; At 2.2b; Ex 34.8; 2 Cr 20.18; Dn 3.10b;          At 20.36; 1 Rs 8.22-30; Mt 26.39; Sl 28.2 )
Verso 6 – Confiando na onipresença de Deus ( orarás a teu Pai que está em secreto )
Verso 7 – Sem vãs repetições ( muito falar )
Verso 8 – Confiando na onisciência de Deus ( sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais )
Verso 9 a – Com intimidade com o Pai Celeste ( Pai nosso que está nos céus )
Verso 9 b – Reconhecimento da santidade de Deus/ Pai ( santificado seja o teu nome ).
Verso 10 a – Desejo pela manifestação do reino de Deus ( venha o teu reino )
Verso 10 b – Humildade, submissão à vontade de Deus ( seja feita a tua vontade ).
Verso 11 – De dependência da provisão Divina ( o pão nosso de cada dia nos dá hoje )
Verso 12 a – Consciência da necessidade do perdão ( perdoa as nossas dívidas )
Verso 12 b – Com atitude de perdão ( assim como nós perdoamos aos nossos devedores – Mt 5.23,24 )
Verso 13 – Repouso na proteção divina ( e não nos introduzas à tentação, mas livra-nos dos males. )
Verso 14 – Com conhecimento da soberania divina ( por que teu é o reino, o poder e a glória para sempre )
- Deve ser também em espírito. ( Jo 4.24 )
- Deve ser feita em nome de Jesus ( Jo 14.13 )
- Onde Orar?
No quarto ( Mt 6.6 ); Na Igreja ( At 3.1 ); Em todo lugar ( Jo 2.1 ).
Obs: Ressaltar  as conseqüências que podem trazer os grupos que se formam para orar nas casas das pessoas sem um responsável credenciado.
-Quando Orar?
Na prosperidade ( At 18.2; 1 Rs 8.22 ); na adversidade ( At 16.25 ); na enfermidade ( Tg 5.14 ); no perigo ( Mt 14.30; Lc 22.42); no tempo das trevas  ( Jn 2.1 ); na necessidade ( Fp 4.6; Mt 7.7 ); sem cessar ( 1 Ts 5.17 ); em todo o tempo  ( Ef 6.16 ).


-Para quem Orar?
Para o alimento ( Mt 6.11 ) ; para igreja ( Jo 17.20 );  para os inimigos ( Mt 5.44 ); para os governantes e autoridades  ( 1 Tm 2.1,2 )
- Obstáculos à Oração
Dúvida ( Mc 11.24; Tg 1.6,7 ); indisposição para perdoar ( Mc 11.25 ); iniqüidade no coração ( Sl 66.18 ); orar fora da vontade de Deus ( 1 Jo 5.14 ); falta de perseverança ( Dn 10.12,12; Mt 7.7,8 )
- Sucesso através da Oração
Abraão ( Gn 20.17 ), Ana ( 1 Sm 1.9,10,19,20 ), Esdras ( Es 10.1 ), Elias ( 1 Rs 17.17-22 ), Elizeu ( 2 Rs 4.32,33 ), Ezequias ( 2 Rs 19.15 ), Davi ( Sl 55.17 ), Daniel ( Dn 6.10 ), Os crentes primitivos ( At 4.31 ), Paulo e Silas ( At 16-16-18), Jesus ( Jo 11.41-44 ), Martinho Lutero ( 3h/diárias ), João Wesley ( 2h/d ), Pr. Cho ( 4h/d ).

Conclusão
Nem sempre todas as respostas de Deus às orações são agradáveis, mas seu fim são como mananciais inesgotáveis de bençãos, ou seja :
-      Quando oramos pedimos paciência, vem tribulação, por que é pela tribulação é que vem a paciência ( Rm 5.3 ).
-      Quando pedimos para que sejamos submissos e obedientes, vem sofrimentos, isto por que pelo sofrimento é que nos tornamos submissos e obedientes ( Hb 5.8 ).
-      Quando pedimos vitória, vem as lutas e tentações, por que é pelas lutas e tentações que obtemos vitórias   ( 1 Jo 5.4 ).
-      Quando pedimos mais comunhão com Deus e logo quebram os laços humanos e naturais, porque é desprendendo daqui é que podemos andar com Ele ( Is 51.2 ).
-      Quando pedimos forças e surgem fraquezas, por que é na nossa fraqueza que o poder divino se aperfeiçoa   ( 2 Co 12.9 ).
-      Finalmente, o cristão que ora, compreende que não pode viver sem Deus ( At 17.28 ); deseje mais e mais de Deus em sua vida diária; reprova em si toda e qualquer coisa que impeça a oração ( Sl 66.18 ); confia na proteção divina ( Sl 46 ), portanto todos os aspectos negativos ( Mt 6.5 ) e possíveis obstáculos devem ser removidos para que a chave possa abrir as entradas dos tesouro celestiais que nos são oferecidos em Cristo Jesus. 

Minhas Postagens

... A BÍBLIA É O FENÔMENO EXPLICÁVEL APENAS DE UM MODO – ELA É A PALAVRA DE DEUS...

... A BÍBLIA É O FENÔMENO EXPLICÁVEL APENAS DE UM MODO – ELA É A PALAVRA DE DEUS...
O fato de que Deus nos deu a Bíblia é evidencia e exemplo de seu amor por nos, nos ensinando a manter um relacionamento correto com Deus, mas como podemos ter evidencias de que a Bíblia é mesmo a palavra infalível de Deus e não simplesmente um bom livro? O que é único na Bíblia que a separa dos demais livros escritos até hoje? A Bíblia é a verdadeira Palavra de Deus, divinamente inspirada, e totalmente suficiente para todas as questões de fé e prática. Não pode haver duvidas sobre a veracidade bíblica. Ela não é um livro que um homem escreveria se pudesse, ou que poderia escrever se quisesse.

QUE TEMPO CURTO!

QUE  TEMPO CURTO!
Se for ensinar, haja dedicação ao ensino (Rm 12.7b). Quase todos nós já passamos pela experiência de ver um professor da Escola Dominical ser surpreendido pelo soar do sinal anunciando o término da aula. Muitos são os professores e alunos que vivem se queixando do pouco tempo reservado para o estudo em classe. Alguns professores chegam dizer, frustrados, que a aula terminou exatamente quando começava a tratar da melhor parte do seu conteúdo. A questão não é falta de tempo e sim de planejamento. Quando não há planejamento da aula, não importa o tempo a ela reservado, tudo sairá atabalhoadamente dando a impressão de que está faltando algo. Quando existe planejamento, mesmo que o tempo seja curto, haverá produtividade e satisfação na aula dada. O problema não é o tempo, reafirmo, mas o planejamento. O planejamento de uma aula para a Escola Dominical deve levar em consideração vários fatores.

Alguém precisa fazer algo!

Alguém precisa fazer algo!
JANELA 10/40 é uma faixa da terra que se estende do Oeste da África, passa pelo Oriente Médio e vai até a Ásia. A partir da linha do equador, subindo forma um retângulo entre os graus 10 e 40. A esse retângulo denomina-se JANELA 10/40.Calcula-se que até hoje menos da metade da população mundial com as suas etnias e línguas tenham sido confrontadas com o evangelho. A outra parte, com sua maioria absoluta na Janela 10/40, representa uma grande multidão de cerca de 3,2 bilhões de pessoas que ainda são objetos dos empreendimentos missionários do povo de Deus.

DICAS PARA UMA LEITURA PROVEITOSA.

DICAS PARA UMA LEITURA PROVEITOSA.
. Então, aí vai dez dicas para ler sem esquecer, a primeira vista, muitas podem parecer óbvias. Mas não as subestime. Não é sempre que a gente enxerga o óbvio. 1- Não leia cansado nem ansioso. Se for o caso, faça exercícios de respiração antes de começar a leitura. O estresse é o inimigo número um da concentração e, em consequência, da memorização. 2- Tenha vontade de aprender o que será lido. 3- Se não tiver vontade de antemão, procure criar interesse pelo assunto. A curiosidade é a mola da humanidade. 4- Sublinhe as palavras mais importantes e as frases que expressem melhor a idéia central. 5- Analise as informações e crie relação entre elas, seja nas linhas de cima ou com tudo o que você aprendeu na vida, trazendo-as para o seu mundo. A associação de idéias é fundamental. 6- Leve sempre em conta coisas como: 1- Grau de dificuldade do texto (ler um gibi não é o mesmo que ler sobre filosofia). 2- Objetivo (Só querer agradar alguém, e mais nada, não é o melhor caminho para gravar uma informação. 3- Necessidade (querer ler é bem diferente de depender disso). 7- Faça perguntas ao texto e busque respostas nele. 8- Repita sempre, desde ler de novo até contar para laguém o que você leu. 9- Faça uma síntese mental. Organizar bem as idéias já é meio caminho andado. 10- A memória prefere imagens a palavras ou sons. Por isso, tente criar uma história com aquilo que está lendo, com cenas coloridas e movimentadas. Sammy Pulver comentou muito bem a sensação de quem descobriu e está experimentando os prazeres de uma boa leitura: Na vida nos ensinam a amar, a sorrir, a andar, a lutar, mas quando abrimos um livro, descobrimos que também podemos voar.